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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

" CHRISTIAN LACROIX- TRAJES DE CENA" FAAP






EXPOSIÇÃO NA FAAP



" CHRISTIAN LACROIX- TRAJES DE CENA"



Christian Lacroix provocou choque quando surgiu, no início dos anos 1980, para reinventar a alta costura. O estilista francês ganhou fama internacional ao levar para as passarelas vestidos luxuosos, de tecidos volumosos, com cores fortes, muita pedraria e sofisticação – enquanto o restante do mundo da moda entrava numa onda de simplicidade e de minimalismo. Ao pregar o oposto, evidenciou sua autenticidade.
Nascido no ano de 1951, em Arles, cidade que encantou a artistas como Monet, Van Gogh e Gauguin pela exuberância das cores de sua paisagem, Lacroix fez seus estudos em História da Arte. Desde criança vivenciou a experiência da criação artística, se dedicando a observar todas as técnicas e apreender delas o que pudesse aplicar na prática. Em moda, teve o privilégio de formar-se dentro de uma maison, a Hermès, além de passar pela exigente corte imperial japonesa. Seus croquis são verdadeiras obras de arte, pela riqueza de detalhes nos traços e aguadas para dar volume.Na Maison Jean Patou iniciou seus primeiros passos profissionalmente, criando o ícone de sua carreira: a saia pouf, uma bem-humorada minissaia balão que em nada valoriza as curvas femininas. Aos 36 anos, sua notoriedade já era o suficiente para atrair a atenção do conglomerado LVMH – que detém ainda as grifes de luxo Dior, Givenchy, Louis Vuitton –, resultando numa parceria para a criação da Maison Lacroix.Inaugura assim o estilo barroco-chic, que agrega luxo e requinte a roupas oriundas de culturas diversas: regionais folclóricas, cigana, espanhola e quantas mais lhe inspirasse a fantasiar e improvisar. Redigere o que vê para dar vida nova ao já concebido. Dessa miscelânea, surge o diferencial frente a qualquer outro costureiro.
Em 2005, o grupo americano Falic comprou a Maison Lacroix. Em maio deste ano, ao declarar concordata da marca em decorrência da crise econômica mundial, abalou um pouco os alicerces do mundo da moda como conhecemos hoje. Afinal, até onde é possível manter o exagero e o glamour do espetáculo das semanas de moda? A empresa de Christian Lacroix registrou, em 2008, o prejuízo de 10 milhões de euros para um faturamento de 30 milhões.Quando o prazo estabelecido para determinar a falência da grife estava para expirar, a esperança voltou. No início de agosto, quatro propostas de compra chegaram aos administradores judiciais, além dos proprietários da marca, que apresentaram um projeto de recuperação das finanças da empresa. Agora, cabe à Justiça da França qualquer decisão. Pode ser esse o preço pelas excessivas asas dadas à imaginação. Mas a dívida pelo legado que o estilista propiciou à moda talvez seja, essa sim, impagável.






“um vestido de alta costura deve ser perfeito quando visto de perto; o prêt-à-porter deve ser bem real e prático; a moda é uma questão de linha, de cotidiano, com a marca de seu tempo. O que me interessa mais e mais é reencontrar esse lado contemporâneo das coisas”. CHRISTIAN LACROIX



BRIGITTE BARDOT 75 ANOS








Brigitte Bardot, nascida Brigitte Anne-Marie Bardot em 28 de setembro de 1934 acabou de completar 75 anos,a atriz francesa Brigitte Bardot determinou de forma decisiva a imagem da mulher no final dos anos 1950 e início da década de 60. Era uma garota de aspecto natural com um enorme sex appel, misto de leviandade e ingenuidade. Com cabelos loiros despenteados, lábios carnudos e grandes olhos escuros, Brigitte encarnou perfeitamente a mistura fascinante da ninfeta com a femme fatale.
As suas iniciais B.B., que em francês, como em português, se lê "bebê" acentuavam ainda mais a imagem de garotinha. B.B. popularizou as camisetas pretas, os vestidos leves e decotados e foi uma das primeiras a adotar o biquíni na praia. Seu sutiã com armação de arame, usado bem alto, virou mania; isso sem falar no xadrez Vichy, que ela usou em seu casamento e que continua moderno até hoje, sempre vinculado à figura de Bardot. Foi ela a primeira atriz que ousou a aparecer nos filmes sem meias, fato que inspirou muitas mulheres a abandonar este complemento no verão.
A sua sensualidade natural desbancou as loiras artificiais fabricadas em série como os clones de Marilyn Monroe. La Bardot desbancou até Marilyn na preferência masculina. Ela parecia mais de carne e osso que a similar "Made in USA". Mostrava o corpo sem pudor contrariando o padrão de comportamento da época.
Mesmo usando pouca roupa na maioria dos filmes, Brigitte Bardot conseguiu influenciar toda uma geração não só no visual, mas também na maneira de pensar.
Acima da moda e da tendência, Brigitte Bardot se conserva moderna por ter muitas coisas que lembram seu estilo pessoal. Exatamente como Jacqueline Kennedy, outro ícone da época que deixou na sua maneira de vestir uma impressão digital do seu gosto pessoal. Qualquer tailleur comportado ou óculos grandes escuros e arredondados remetem à imagem da primeira-dama.
Em 1973, pouco antes de completar quarenta anos, Brigitte anunciou que estava encerrando sua carreira. Após mais de cinquenta filmes e de gravar dezenas de discos, ela recolheu-se a La Madrague definitivamente, escolheu usar a fama pessoal para defender os direitos animais e tornou-se vegetariana. Em 1977 atraiu atenção mundial para sua causa ao denunciar in-loco o massacre de bebês-focano norte do Canadá. Em 1986, ergueu uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês em 1992, e que em 1995 nomeou o Dalai Lamacomo seu membro honorário. Entre 1989e 1992, BB também apresentou na tv francesa uma série chamada S.O.S. Animaux, co-patrocinada por sua fundação. Entre outras causas, ela atuou e liderou campanhas contra a caça das baleias, as experiências em laboratório com animais, pela proibição de brigas autorizadas entre cães e contra o uso de casacos de pele.




Em junho de 2008, BB foi pela quinta vez condenada num processo de incitação ao racismo por um tribunal de Paris, sendo obrigada a pagar 15 mil euros de multa. Os protestos de Bardot tem a ver com os rituais muçulmanos de sacrifício de animais, durante a tradicional festa Eid ul-Adha, realizada pelos imigrantes de países islâmicos que vivem no país.




Além de ser a responsável pela popularização de St. Tropez, na França, ao se mudar para lá no começo dos anos 1960, no verão de 1964 Brigitte Bardot também mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios, onde ficou hospedada em suas visitas pelo Brasil, na companhia do namorado Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino que viveu muitos anos no Brasil. Depois da visita de BB, acompanhada diariamente pela imprensa e recheada de fotografias, Búzios foi 'descoberta', virou município e tornou-se um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro, inclusive por estrangeiros.Em sua homenagem , a Prefeitura local criou a Orla Bardot, na Praia dos Ossos, e instalou ali uma estátua de bronze da atriz em tamanho natural. O único cinema do sofisticado balneário leva o nome da atriz. Em sua biografia, ela deixou registrado que os períodos passados na região foram as épocas mais lindas de sua vida.





Eu dei minha beleza e minha juventude aos homens. Agora dou minha sabedoria e minha experiência aos animais.



Se eu aparentasse 30 anos, alguma coisa estaria errada. Eu tenho rugas, sim. E daí?


Qualquer idade pode ser encantadora, desde que você a viva.


Falo muito bem o `cachorrês´ e o ´galês´, línguas que aprendi melhor que o inglês.


Tive êxito na vida.Agora tento fazer da minha vida um êxito.


Protegendo os macacos, estaremos protegendo a nós mesmos, porque eles são os animais mais próximos do homem.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

WHY SO SERIOUS?????





A cerca de um ano e meio no dia 22 de janeiro de 2008 o talentoso ator australiano Heath Ledger faleceu. A notícia realmente abalou, além dos fãs do astro, os amantes da sétima arte - por motivos óbvios. Ele tinha apenas 28 anos e era considerado um dos jovens atores mais talentosos na atualidade. Em virtude dos ótimos trabalhos já desempenhados, todos nós sabemos o quanto ele teria potencial para trilhar uma carreira ainda mais brilhante nessa "fábrica de sonhos" (e de pesadelos, é bom que se diga) chamada Hollywood.
Nascido no dia 4 de abril de 1979 na cidade de Perth, na Austrália, Heath Andrew Ledger, após alguns trabalhos na TV, chamou mesmo a atenção em 1999, com a fraquinha comédia romântica "10 Coisas que Eu Odeio em Você", nova adaptação do clássico "A Megera Domada", de Shakespeare. Na trama, a cena mais famosa do ator é aquela na qual canta 'Can't Take My Eyes Off You' para a personagem Katharina Stratford (interpretada pela atriz Julia Stiles). Vale lembrar que Ledger recebeu uma indicação ao MTV Movie Awards de Melhor Seqüência Musical pelo seu trabalho nessa comédia, que, apesar dos (incontáveis) defeitos, mantém-se, segundo alguns críticos, como um "clássico da adolescência". Ainda em 1999, Ledger lançou na Austrália o drama "Two Hands" - eleito o melhor filme daquele ano pelo Australian Film Institute.
Logo depois, ele atuou como Gabriel Martin, filho do herói Benjamin Martin (vivido por Mel Gibson), no drama de guerra "O Patriota". A partir daí, sua carreira só cresceu. Ledger foi o protagonista da aventura "Coração de Cavaleiro", na qual dá vida ao jovem escudeiro William, que, após seu mestre, o nobre Ulrich von Lichtenstein, morrer subitamente, resolve assumir seu posto em uma competição envolvendo combates com lanças. Com este "Coração de Caveleiro", Ledger foi novamente indicado ao MTV Movie Awards de Melhor Seqüência Musical.
O talento dramático de Ledger, porém, tornou-se realmente palpável no longa "A Última Ceia", do diretor alemão Marc Forster. Nesse drama, que acabou premiando Halle Berry com o Oscar de Melhor Atriz, o australiano tem uma cena fortíssima, no filme, Ledger interpreta o filho de um agente policial racista, vivido por Billy Bob Thornton.
Em 2002, com "Honra & Coragem - As Quatro Plumas", Heath Ledger é Harry Faversham, um oficial britânico que pede baixa de seu posto no exército pouco antes de uma importante batalha contra os rebeldes locais, no Sudão. Por essa atitude, sua noiva e seus três melhores amigos dão-lhe quatro penas brancas, simbolizando sua covardia. Então, após saber que seu melhor amigo está em apuros, Harry decide partir para o Sudão a fim de reconquistar a confiança perdida.
No suspense "Devorador de Pecados", Ledger interpreta o monge Alex Bernier, um integrante da ordem religiosa dos carolíngios - que é enviado a Roma para investigar as estranhas circunstâncias do óbito do líder da ordem. No mesmo ano, ele protagonizou "Ned Kelly", longa que narra a história real do bandido australiano que dá nome ao filme. É bom lembrar que Ledger atuou neste último com vários outros astros, como Naomi Watts, Orlando Bloom e Geoffrey Rush.
Chegamos em 2005. E, sem a menor dúvida, esse foi o ano de Heath Ledger. Afora ter atuado em "Os Reis de Dogtown" - filme que retrata um grupo de amigos skatistas nos anos 70 -, protagonizou "Casanova", do sueco Lasse Hallström, e o bobinho, mas divertido, "Os Irmãos Grimm" - neste, ao lado do igualmente competente Matt Damon.
Todavia, 2005 foi o ano de destaque na carreira do ator pelo fato de ter estrelado o ótimo, corajoso e polêmico filme "O Segredo de Brokeback Mountain", de Ang Lee. Alcançando o respeito e, acima de tudo, a admiração de público e crítica, Heath Ledger conseguiu, com seu cowboy Ennis Del Mar, receber várias indicações a prêmios importantes, como o Oscar de Melhor Ator e o Globo de Ouro de Melhor Ator em Filme Drama - na época, alguns chegaram a compará-lo ao jovem Marlon Brando.
Um ano depois, ele esteve nos cinemas com o drama "Candy", de Neil Armfield. Ao lado de Abbie Cornish - que forma com o ator o casal protagonista -, Ledger, demonstrando maturidade, vive o poeta Dan. Candy (Cornish) e Dan se apaixonam assim que se conhecem, dividindo também a dependência por heroína. Inicialmente, eles sentem viver no paraíso, mas a falta de dinheiro faz com que a dupla retorne à realidade. Dessa forma, Candy chega ao ponto de se prostituir para manter o vício do casal. Bastante sensível e belamente interpretado, este único trabalho do ator australiano no ano de 2006 só não é melhor pois não apresenta nada de novo à sua temática central: as drogas.
Felizmente, antes de partir, Heath Ledger nos deixou mais dois trabalhos concluídos: "Não Estou Lá", de Todd Haynes, e "Batman - O Cavaleiro das Trevas", de Christopher Nolan. No primeiro, ele interpreta uma das várias faces do mutante cantor e compositor Bob Dylan. No segundo, Ledger, com o apoio total dos fãs do héroi, vive o vilão Coringa na aventura do homem-morcego, seqüência do sucesso de 2005, "Batman Begins". Por fim tivemos a certeza que foi sua melhor atuação.
Não apenas pelo fato de ter deixado uma filhinha de dois anos - que, todos são unânimes, era a maior felicidade de sua vida -, mas principalmente pelo talento já comprovado nos diversos projetos citados, a tristeza maior reside na frustração de uma carreira que prometia um futuro cheio de glórias, mas que acabou sendo abruptamente finalizada.
"Heath era um artista de verdade, um homem profundamente sensível, um explorador, sensato e talentoso demais para alguém de sua idade. Não havia melhor pessoa neste mundo"- Todd Haynes


FRASES DO PERSONAGEM QUE O DEIXARA IMORTAL CORINGA:



I believe whatever doesn’t kill you simply makes you stranger.
Eu acredito que tudo que não te mata, te deixa mais estranho.



Why so serious?
Por que tão sério?


A little fight in you. I like that.
Um pouco de conflito em você. Eu gosto disso.

You let me know when you start taking things a bit more seriously.
Me avise quando começar a levar as coisas mais a sério.



Introduce a little anarchy!
Introduza um pouco de anarquia!


This is what happens when an unstoppable force meets an immovable object.
Isso é o que acontece quando uma força que não se pode parar encontra um objeto imóvel.

I don’t wanna kill you. You complete me.
Eu não quero te matar. Você me completa.


And I thought my jokes were bad…
E eu achava que minhas piadas eram ruins…


I am an agent of chaos.
Eu sou um agente do caos.


Madness is like gravity. All it takes is a little push.
A loucura é como a gravidade. Só precisa de um empurrão.


Do I look like someone who has a plan?
Eu pareço alguém que tem um plano?


The only sensible way to live in this world is without rules!
O único modo razoável de se viver neste mundo é sem regras!


I’m not a monster. I’m just ahead of the curve.
Eu não sou um monstro. Só estou na vanguarda.


I’m a dog chasing cars. I wouldn’t know what to do if I caught one.
Sou um cachorro perseguindo carros. Eu não saberia o que fazer se alcançasse um.


If you’re good at something, never do it for free.
Se você é bom em alguma coisa, nunca a faça de graça.




DEDICO ESSE POST A UMA DAS FÃS DO HEATH LEDGER
CLARA ARAUJO










" QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA"


José Abelardo Barbosa de Medeiros nasceu em Surubim PE em 30 de setembro de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro, 30 de junho de 1988, o Chacrinha, foi um grande comunicador de rádio e um dos maiores nomes da televisão no Brasil, como apresentador de programas de auditório, enorme sucesso dos anos 1950 aos 1980. Foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia". Em seus programas de televisão, foram revelados para o país inteiro nomes como Roberto Carlos, Paulo Sérgio e Raul Seixas, entre muitos outros.
Desde os
anos 1970 era chamado de Velho Guerreiro, conforme homenagem feita a ele por Gilberto Gil que assim se referiu a Chacrinha numa conhecida letra de canção que compôs chamada "Aquele Abraço". Aos 10 anos de idade, mudou-se com a família para Campina Grande, na Paraíba. Aos 17, foi estudar no Recife. Começou a cursar faculdade de Medicina em 1936 e, no 3º ano em 1937, teve o seu primeiro contato com o rádio na rádio Clube de Pernambuco ao dar uma palestra sobre alcoolismo. Chacrinha, apesar de sucessivas crises financeiras na família, teve, porém, uma infância tranquila.
Em
Recife, ponto de chegada, Chacrinha prosseguiu seus estudos e todos os caminhos pareciam indicar a Faculdade de Medicina para o jovem Abelardo.
Não pretendendo passar um ano inteiro no
quartel, falsificou a data de nascimento na cédula de identidade e acabou ingressando no Tiro de Guerra.
Após esta experiência, foi tocar
bateria. Dois anos depois de começar seus estudos de medicina, em 1938, caiu nas mãos de colegas já formados que o salvaram de uma apendicite supurada e gangrenada. Ainda convalescente da delicada cirurgia, ele, como percussionista do grupo Bando Acadêmico, decidiu aos 21 anos, viajar, como músico no navio Bagé rumo à Alemanha. Porém, naquele dia estourou a Segunda Guerra Mundial que agitava o mundo em 1939 o fizeram desembarcar na então capital federal, o Rio de Janeiro onde se tornou locutor na Rádio Tupi. Em 1943, lançou na Rádio Fluminense um programa de músicas de Carnaval chamado Rei Momo na Chacrinha, que fez muito sucesso. Passou então a ser conhecido como Abelardo "Chacrinha" Barbosa. Nos anos 1950 comandaria o programa Cassino do Chacrinha, no qual lançou vários sucessos da música brasileira como Estúpido Cupido de Celly Campelo e Coração de Luto, do artista gaucho Teixeirinha.
Em
1956 estreou na televisão com o programa Rancho Alegre, na TV Tupi, na qual começou a fazer também a Discoteca do Chacrinha. Em seguida foi para a TV Rio e, em 1970, foi contratado pela Rede Globo. Chegou a fazer dois programas semanais: A Buzina do Chacrinha (no qual apresentava calouros, distribuía abacaxis e perguntava "-Vai para o trono, ou não vai?") e Discoteca do Chacrinha. Dois anos depois voltou para a Tupi. Em 1978 transferiu-se para a TV Bandeirantes e, em 1982, retornou à Globo, onde ocorreu a fusão de seus dois programas num só, o Cassino do Chacrinha, que fez grande sucesso nas tardes de sábado.
Uma frase sua que era muito citada afirmava que "Na televisão nada se cria, tudo se copia".
Alcançou grande popularidade com os seus programas de calouros, nos quais apresentava-se com roupas engraçadas e espalhafatosas, acionando uma
buzina de mão para desclassificar os calouros e empregando um humor debochado, utilizando bordões e expressões que se tornariam populares, como "Teresinha!", "Vocês querem bacalhau?" , "Eu vim para confundir, não para explicar!" e "Quem não se comunica, se trumbica!".
Os jurados ajudavam a criar o clima de farsa, no qual se destacaram
Carlos Imperial, Aracy de Almeida,Rogéria, Elke Maravilha e Pedro de Lara, dentre muitos outros.
Outro elemento para o sucesso dos programas para TV eram as chacretes - dançarinas, que faziam coreografias bastante simples e ingênuas para acompanhar as músicas. Além da coreografia ensaiada, as dançarinas recebiam nomes exóticos e chamativos como
Rita Cadillac, Índia Amazonense, Fátima Boa Viagem, Suely Pingo de Ouro, Fernanda Terremoto etc. Apesar de vestidas de forma decorosa e rigorosamente acompanhadas pelo apresentador que lhes vetava, por exemplo, encontrarem-se com fãs, elas fizeram parte do universo erótico de gerações de espectadores do programa.
Nome das chacretes mais famosas: - Baby - Beth Boné - Bia Zé Colméia - Cambalhota - Chininha - Cleópatra - Cristina Azul - Daisy Cristal - Elvira - Elza Cobrinha - Érica Selvagem - Esther Bem-Me-Quer - Estrela Dalva - Fátima Boa Viagem - Fernanda Terremoto - Geni - Gláucia Sued - Gleice Maravilha - Graça Portellão - Índia Amazonense - Índia Poti - Leda Zepelin - Lia Hollywood - Lucinha Ti-ti-ti - Marlene Morbeck - Mirian Cassino - Pimentinha - Regina Polivalente - Rita Cadillac - Rosane da Camiseta - Rosely Dinamite - Sandra Pérola Negra - Sandra Veneno - Sandrinha Radical - Soninha Toda Pura - Sarita Catatau - Sueli Pingo de Ouro - Valéria Mon Amour - Gracinha Copacabana
No início eram conhecidas como as vitaminas do Chacrinha. A mais famosa de todas as chacretes foi, sem dúvida, Rita Cadillac.
Chacrinha diz diversos de seus bordões: "Vai para o trono ou não vai?", "Como vai, vai bem? Veio a pé ou veio de trem?", "Cheguei, baixei, saravei". Há também outras frases engraçadas, quando ele diz que "Graças a Deus o programa acabou", ou então "Alguns calouros saem daqui contratados por alguma fábrica de discos, outros vão para a cadeia".
Anualmente, lançava em seu programa uma marchinha para o Carnaval. Conhecido como Velho Guerreiro, em 1987 foi homenageado pela Escola de Samba carioca Império Serrano com o enredo "Com a boca no mundo - Quem não se comunica se trumbica", foi a única vez que desfilou numa escola de samba, surgiu no último carro alegórico, que reproduzia o cenário de seu programa, rodeado de chacretes, de Russo (seu assistente de palco) e Elke Maravilha.
Em
Outubro de 1987 recebeu título de "doutor honoris causa" da Faculdade da Cidade, no Rio.
Seu aniversário de 70 anos foi comemorado em
setembro de 1987 com um jantar oferecido em sua homenagem pelo então Presidente da República, José Sarney.
Durante o ano de
1988, já doente, foi substituído em alguns programas por Paulo Silvino. Faleceu no dia 30 de junho de 1988 às 23h30 de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória (tinha câncer no pulmão) aos 70 anos.
O último programa Cassino do Chacrinha foi ao ar em
2 de julho de 1988.

Quando o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório: "Vocês querem bacalhau?" A platéia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "Brasileiro adora ganhar um presentinho."

domingo, 4 de outubro de 2009

“ Tenho amigos cuja companhia me é extremamente agradável: são de todas as idades e vêm de todos os países. Eles se distinguiram tanto nos escritórios quanto nos campos, e obtiveram altas honrarias por seu conhecimento nas ciências, é fácil ter acesso a eles: estão sempre a disposição, e eu os admito em minha companhia, e os despeço quando bem entendo. Nunca dão problemas, e respondem prontamente a cada pergunta que faço. Alguns me contam histórias de eras passadas. Enquanto outros me revelam os segredos da natureza. Alguns, pela sua vivacidade, levam embora minhas preocupações e estimulam o meu espírito, enquanto outros fortificam minha mente e me ensinam a importante lição de refrear meus desejos e de depender só de mim. Eles abrem, em resumo, as várias avenidas de todas as artes e ciências, e eu confio em suas informações inteiramente, em todas as emergências. Em troca de todo esses serviços, apenas pedem que eu os acomode em algum canto de minha humilde morada, onde possam repousar em paz — pois esses amigos deleitam-se mais com a tranqüilidade da solidão do que com os tumultos da sociedade. “ESSES AMIGOS SÃO MEUS LIVROS"

Francesco Petrarca 1304 - 1374

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

HINO NACIONAL


Bem não faz parte do meu blog esse assunto mas como uma "cantora" que eu bloguei teve dificuldade em encontrar a letra e só obteve na ultima hora, alegando esse o motivo dos problemas ao cantar o nosso Hino Nacional, resolvi então colocar a letra do Hino para as proximas que resolverem canta-lo, e tambem me aprofundar e comunicar a todos que o nosso Hino não é cantado por inteiro , para quem não sabe:



A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial do Hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880 e apresenta os seguintes versos:



Espera o Brasil

Que todos cumprais

Com o vosso dever.Eia avante, brasileiros,Sempre avante!
Gravai o buril

Nos pátrios anais

Do vosso poder.Eia avante, brasileiros,Sempre avante!
Servi o Brasil

Sem esmorecer,Com ânimo audaz

Cumpri o dever,

Na guerra e na paz,

À sombra da lei,

À brisa gentil

O lábaro erguei

Do belo Brasil.Eia sus, oh sus!
caso queira escutar ou aprender como se canta???


Hino Nacional Brasileiro

I
Ouviram do
Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante,

E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó Liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adoradaEntre outras mil

És tu, Brasil,Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo

És mãe gentil,Pátria amada,Brasil!


II
Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida

Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,

"Nossos bosques têm mais vida",

"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

(*)Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,

E diga o verde-louro dessa flâmula

Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,

Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada

Entre outras milÉs tu, Brasil,Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo

És mãe gentil,

Pátria amada,Brasil!