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sábado, 20 de dezembro de 2008

PAPAI NOEL


História do Papai Noel


Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao
Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom. Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um garro vermelho com pompom branco. A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo.
Papai Noel no trenó e suas renas
Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa.


A TODOS UM FELIZ NATAL UM PRÓSPERO ANO NOVO E NOVIDADES SOMENTE APOS DIA 5 DE JANEIRO OBRIGADO

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

JACQUES FATH




Francês, nascido em Maison-Lafitte, Jacques Fath, foi guarda-livros e corretor da Bolsa de Valores, depois de prestar o serviço militar durante um ano e meio começou a trabalhar com dedicando-se ao estudo do desenho de roupas.Fath abriu seu primeiro salão em 1937, e conseguiu rápido reconhecimento. Em 1939, criou roupas em um estilo que, seria consagrado por Christian Dior como o New Look, com a silhueta feminina delineada com sensualidade, em modelos de cintura fina, grandes decotes e muita elegância. A fama internacional, porém, só chegaria após a 2ª Guerra Mundial. No final dos anos 40, Fath foi para os Estados Unidos, onde se tornou muito conhecido, principalmente depois da criação de uma linha de prêt-à-porter. Muitos de seus modelos foram ilustrados, para revistas da época, por René Gruau, artista italiano de muito sucesso durante mais de cinqüenta anos. Também lançou as meias finas femininas com a parte superior em renda chantilly.

Faleceu 14.11.de 1954

PIERRE BALMAIN




Das aulas de arquitetura para os ateliês de alta costura, na Paris dos anos 30 e 40 do século passado: assim foi o caminho do francês Pierre Balmain para o mundo da moda. Depois de trabalhar para nomes importantes da época, como Edward Molineux e Lucien Lelong, e ter conhecido outra celebridade do momento, o estilista Christian Dior.Em 1945 Balmain abre sua própria casa de moda. Além de se antecipar a Dior no lançamento de roupas com cintura bem marcada e saias mais compridas e rodadas, Balmain foi um pioneiro também na criação de uma linha prêt-à-porter, que passou a vender nos Estados Unidos, a partir da década de 50.Uma de suas marcas registradas dessa época foi a estola, feita dos mais diversos materiais, que se popularizou até bem longe dos requintados salões de alta costura. Estilista fino e elegante, Balmain vestia as mulheres com roupas que valorizavam seu corpo, e que dosavam na medida exata o clássico e uma comedida extravagância. Depois de sua morte, em 1982, sua Maison foi comandada por estilistas como Erik Mortensen, Alistair Blair, Herve Pierre e Oscar De La Renta. O designer atual da grife é Gilles Dufour.

domingo, 7 de dezembro de 2008

ADRIAN....UM TALENTO SEM SOBRENOME




Data de Nascimento 3 Março de1903 , Naugatuck, Connecticut, USA e faleceu em Naugatuck, 13 September 1959 , Hollywood, California, USA.
Nome do nascimento Adrian Adolph Greenberg Adrian Adolph Greenberg
Ele se aposentou da indústria da moda em 1952 após um ataque cardíaco.
Adrian nunca tentou recriar atual período histórico das roupas, mas as silhuetas usando como uma mola para criar seu conselho de desenhos originais. Frequentou Parson's School of Design em Nova York e estudou em Paris, bem no início dos anos 1920's.
Ele se apresenta como a pessoa que fez concepção do figurino de O Mago de Oz.
Ele iniciou sua carreira profissional, enquanto continuava freqüentando a Escola de Belas Nova York e Artes Aplicadas, contribuindo para o figurino de "George's White Escândalos", em 1921.Ele foi então contratado pela
Natacha Rambova desenhando para o filme independente de seu marido, Rudolph Valentino. Adrian foi contratado por Cecil B. DeMille para se tornar chefe de figurinista, no seu novo estúdio. Adrian assinou contrato com a MGM e permaneceu até 1942 com o estúdio. Ele abriu seu próprio negócio muito bem sucedido costura e continuou a fazer alguns filmes, até que expandiu seus negócios, com um salão em Nova York, bem como Beverly Hills. Sua modas foram vendidas em lojas ao redor os E.U. e ele foi o destinatário da Coty 1944 Prêmio de Moda. Ele se aposentou da indústria da moda em 1952 após um ataque cardíaco. Ele retornou para os E.U. para fazer "Grand Hotel", um musical com Viveca Lindfors e Paul Muni e sua última carreira de crédito foi o fato de concepção para a Broadway musical "Camelot". Ele estava trabalhando nesta produção quando morreu de ataque cardíaco em 13 de setembro de 1959.
Nunca ganhou um Oscar, nem mesmo por seus trajes de "O Mago de Oz", ele ainda é considerado pela maioria como o maior traje Hollywood designer.
O Mago de Oz (1939) foram inteiramente feito de feltro.
Creditado com a criação do ombro acolchoadas moda tendência que se tornou uma "marca registrada" da atriz
Joan Crawford.



"Quando o encanto vai para Garbo, vai por mim também."

ALIX GRÉS


Vou falar sobre a estilista quase desconhecida que foi a responsável pelos drapeados na moda, mas que não é muito conhecida do grande público - de fato, a coitada acabou morrendo sem um vintém num asilo.
Alix Grès é uma parisiense nascida em 1903 que queria ser escultora, só que isso não deu lá muito certo, e ela acabou entrando para o ramo da moda nos anos 30 - a melhor época na História para uma mulher ser estilista e trabalhar em Paris (elas simplesmente bombavam!).

Enquanto resto dos estilistas da época (Chanel, Lavin, Shiaparelli…) criavam roupas totalmente novas e modernas, Alix se voltou para o passado. Inspirando-se na Antiguidade Clássica (Influência de seu passado de escultora? Eu acredito que sim), ela criou vestidos que seguiam e realçavam o corpo da mulher. Para alcançar esse efeito, ela usou e abusou de drapeados e pregueados em tecidos delicados.
Escultura romana do séc II, uma das criações da estilistae vestido da última coleção da Marchesa.
Grès foi muito popular em sua época, chegando a vestir algumas das mais famosas estrelas de cinema, como Marlene Dietrich e a princesa Grace Kelly. Infelizmente, com a concorrência a casa acabou enfrentando uma grave crise financeira, que iria levar Alix à miséria. Hoje a marca é famosa pelos seus perfumes, especialmente Cabochard e Cabotine.

NINA RICCI


Nina Ricci (sua verdadeira nome Maria Adelaide Nielli) (NASCCEU EM Turim, 14 de Janeiro 1883 E FALECEU EM -30 novembro 1970), costureira francês de origem italiano. Nascido em Turim, mudou-se para Florença com 5 anos e França com 12. Ele casou-se com Luigi Ricci e tinha um filho.
Foi um dos designers de alta costura mais famosas do seu tempo e passou parte da sua vida em uma casa
art deco ao litoral de Dossen.
Ele trabalhou principalmente em perfumaria (L'Air du Temps, etc) e com pessoas como
Andy Warhol.

ELZA SCHIAPARELLI





A moda e a arte sempre caminharam juntas para Elsa Schiaparelli, uma italiana de alma francesa, que não criava apenas vestidos, chapéus e acessórios, mas verdadeiras obras de luxo e excentricidade. Suas roupas eram feitas para impressionar, para destacar a mulher que as usava.Schiap, como era conhecida em Paris, viveu o auge de seu sucesso durante a década de 30. Era amiga dos artistas da época, como Jean Cocteau e Christian Bérard, mas foi com o surrealismo de Salvador Dalí que ela mais se identificou. Chegaram a trabalhar juntos em várias criações, como o chapéu-sapato, a bolsa em forma de telefone, o tailleur com vários bolsos em forma de gaveta e o vestido decorado com uma grande lagosta.

A vida em rosa-choque ( CRIADORA DA COR) Seu estilo moderno e excêntrico a fez criar um tom de rosa eletrizante, o qual ela chamou de "shocking", o famoso rosa-choque. Em 1938, Schiap lançou um perfume com o mesmo nome - "Shocking". O frasco foi desenhado pela pintora surrealista Leonor Fini e tinha a forma de um torso feminino. Na verdade, o da atriz Mae West, que encarnava a ousadia do estilo Schiap. O seu livro de memórias, lançado em 1954, também recebeu o nome da sua cor preferida.O estilo marcante de Elsa Schiaparelli talvez pudesse ser representado pelo seu rosa "Shocking, descrito por Yves Saint-Laurent como: "Uma provocação".





"Quando o vento arranca o chapéu da sua cabeça e o faz voar cada vez mais longe, é preciso correr mais rápido que o vento para alcançá-lo. Eu sempre soube que para construir mais solidamente, às vezes somos obrigados a destruir, a fim de estabelecer uma nova elegância para as maneiras brutais da vida moderna."
Elsa SChiaparelli
1953/Folha Imagem



A vida em rosa-choqueSeu estilo moderno e excêntrico a fez criar um tom de rosa eletrizante, o qual ela chamou de "shocking", o famoso rosa-choque. Em 1938, Schiap lançou um perfume com o mesmo nome - "Shocking". O frasco foi desenhado pela pintora surrealista Leonor Fini e tinha a forma de um torso feminino. Na verdade, o da atriz Mae West, que encarnava a ousadia do estilo Schiap. O seu livro de memórias, lançado em 1954, também recebeu o nome da sua cor preferida.O estilo marcante de Elsa Schiaparelli talvez pudesse ser representado pelo seu rosa "Shocking, descrito por Yves Saint-Laurent como: "Uma provocação".

JEAN PATOU





Jean Patou

Jean Patou nasceu na
região francesa da Normandia. Um dos maiores criadores de moda do século 20, Jean Patou foi influenciado primeiramente pela família. Seu pai tinha um importante curtume da época, e o tio era dono de uma peleteria, onde Patou começou a trabalhar em 1907. Cinco anos depois, ele abria seu primeiro salão em Paris, a Maison Parry, com roupas que fizeram sucesso imediato. Em 1919, já com a sua marca, Jean Patou conquistou uma grande clientela de atrizes famosas (Louise Brooks, Constance Bennett, entre outras) que vestiam suas criações com saias em forma de sino, com cintura alta, no estilo pastora, às vezes bordadas com desenhos típicos russos. Nos anos 20 as mulheres descobriam que podiam ter uma vida muito mais ativa. A resposta a essa percepção foi a abertura de diversas casas Patou, em cidades como Monte Carlo, Biarritz, Deauville e Veneza. A grife Patou era consumida internacionalmente, e seu sucesso se baseava na grande classe de suas roupas, aliada a uma simplicidade de extrema elegância. Jean Patou foi um inovador como poucos estilistas conseguiram ser. Patou renovou a malharia da época, assim como a roupa de praia. Ele levou manequins norte-americanas de alta estatura para desfilar suas coleções, o que não era hábito na época. Patou também teve a sensibilidade de perceber que seu trabalho se beneficiaria se ele se preocupasse em usar tecidos cada vez mais adaptáveis aos modelos que queria criar. Assim, Jean Patou também desenvolveu pesquisa de tecidos junto às indústrias Bianchini-Férier, famosa na época pela criação do crepe georgete, e Rodier, buscando soluções cada vez melhores para suas roupas esportivas e trajes de banho. Em 1929, no ultimo ano de sua vida Patou lançou a linha Princesa, composta por vestidos de cintura alta, em um estilo que atravessou o século com seguidoras fiéis. A casa Patou existe até hoje, e continua a ter uma produção de muita qualidade em diversos produtos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

MAISON WORTH




É impossível falar de moda no início do século XX sem falar da House of Worth. Fundada em 1858, por Charles Frederick Worth, dominou o cenário da moda por quase 100 anos. É importante compreender o que a moda significava para as mulheres de dinheiro com grandes aspirações sociais. Para garantir um bom casamento para suas filhas as matronas da sociedade desenvolviam cuidadosos planos de batalha. Era considerado mais simples apresentar uma filha para a corte do que apresentá-la para Worth e, talvez, menos importante. Quando Charles Frederick morreu, em 1895, o mundo ficou em suspenso, receando o fim de uma era. A revista Bazar comentou que nenhum nome do mundo contemporâneo francês era mais conhecido que Worth. "Nenhum poeta, pintor, escultor, ator ou novelista nas ultimas três décadas adquiriu fama tão difundida como este costureiro da Rue de la Paix." Mas Charles foi substituído, com sucesso, por seus filhos Jean Philipe e Gaston. Após a guerra as mulheres, principalmente as jovens, não se conformaram em retomar uma moda formal e restritiva. A House of Worth continuou sua tradição de suntuosidade, vestindo a desfalcada nobreza européia nas, cada vez mais raras, ocasiões formais até acabar por desaparecer, silenciosamente, do cenário da moda.

PAQUIN




Madame Paquin foi uma das primeiras estilistas da história da moda e teve forte influência da art deco nas suas criações, do início do século XX.
Jeanne Beckers nasceu em
Saint Denis, França, em 1869. Trabalhou em uma casa de alta-costura como manequim e veio a abrir sua própria casa em 1891. Depois abriu outras casas em Londres, Buenos Aires e Madrid. Conhecida como Madame Paquin, ela foi a primeira mulher em seu tempo a ser premiada pela Legion d'Honneur, associação de elite que promovia trabalhos de artistas franceses. Ela se aposentou em 1920 e faleceu em 1936. Sua casa fechou em 1956.

PIERRE CARDIN




Filho de pais franceses, Pierre Cardin nasceu perto de Veneza, na casa de férias de sua família. Em 1926, a família voltou para a França, instalando-se na cidade de St. Etienne. Seus pais eram ricos comerciantes de vinho, e Pierre deveria ter-se tornado arquiteto.Aos oito anos Cardin já demonstrava habilidade para o desenho, criando roupas para as bonecas das crianças vizinhas. Em 1935, mudou-se para Paris, onde começou trabalhando no ateliê Schiaparelli. Em 1946, desenhou o figurino de Jean Cocteau, no filme "A Bela e a Fera". No ano seguinte, tornou-se responsável pelo ateliê Christian Dior.Logo passou a ser respeitado como um estilista de alta costura. Fundou sua própria "maison" em 1950. O estilista ficou conhecido por suas formas e motivos geométricos, seus ternos de astronauta e seu "look" futurista. Criou o "vestido bolha" em 1954. Desenhou também roupas unissex, muitas delas experimentais.Em 1959 criou uma coleção prêt-à-porter para a loja de departamentos "Printemps", motivo pelo qual chegou a ser expulso da conservadora Câmara Sindical de Alta Costura, sendo depois readmitido. A marca Cardin passou a representar um grande número de produtos, desde vinhos e bicicletas até artigos de casa e de perfumaria.Em 1979 Cardin fez um acordo comercial com a China para produzir as roupas de sua marca. Em 1991, tornou-se Embaixador da Boa Vontade da Unesco, ficando internacionalmente conhecido por suas ações na luta contra a Aids.Em janeiro de 2005, aos 82 anos, Pierre Cardin divulgou seus planos de aposentar-se. Para tal, colocou à venda seu império de moda e acessórios, por 500 milhões de dólares.

BALENCIAGA O ARQUITETO DO LUXO




Cristóbal Balenciaga Esagari nasceu em Guetaria, região basca da Espanha, em 21 de janeiro de 1895. De família pobre, era filho de um pescador e uma costureira.
Em Guetaria, morava a marquesa de Casa Torrès, que foi a grande incentivadora do jovem Balenciaga em sua carreira como estilista. Seus talentos revelaram-se bem cedo, sendo que aos 12 anos desenhou, pela primeira vez, um vestido para a marquesa. A partir daí, começou a freqüentar o ateliê de um alfaiate madrileno, com quem aprendeu alfaiataria.
Em 1915, abriu sua primeira casa de costura em San Sebastian, cidade próxima à sua. Seu sucesso não demorou a chegar e, em pouco tempo, se transferiu para Madri. Em 1936, decidiu se mudar para Paris e, em agosto do ano seguinte apresentou sua primeira coleção. Nesta década de 30, Balenciaga já havia ganhado a fama de melhor costureiro da Espanha. Entre 1936 e 1937, mudou-se para Paris.
Dez anos antes do "New Look" de Dior, que viria revolucionar a moda da época, as criações de Balenciaga começaram a atrair as damas da sociedade e atrizes famosas para sua maison, que ficava no número 10 da avenida George 5º, em Paris.
A experiência adquirida em alfaiataria permitia que o espanhol não só desenhasse seus modelos, mas também os cortasse, armasse e costurasse, o que não é comum aos estilistas, que em geral apenas desenham suas criações.
Seu primeiro perfume, "Fruites des Heures" foi criado em 1948.
Sua última coleção foi lançada na primavera de 1968 - ano em que se aposentou e fechou sua maison.Balenciaga era considerado purista e classicista. Seu estilo ainda é lembrado pelos grandes botões e pela grande gola afastada do pescoço. Aposentou-se em 1968 e morreu, aos 77 anos, no dia 24 de março de 1972, em Javea, na costa espanhola do Mediterrâneo.

O purista e classicista Balenciaga era um homem discreto, exigente e de uma elegância refinada. Era um dos poucos estilistas que sabia cortar e costurar com perfeição.Chanel uma vez disse que "só Balenciaga é um verdadeiro costureiro. Só ele é capaz de cortar bem um tecido, de montá-lo e costurá-lo à mão."


"Não acrescente detalhes inúteis a um vestido. Não coloque uma flor simplesmente porque você tem vontade de fazê-lo, mas para indicar o centro da cintura, o ponto final de um desenho."
Balenciaga

LANVIN.................Jeanne Lanvin


A história de Jeanne Lanvin, humilde modista, parece um conto.Silenciosa, extremamente magra, modesta, essa parisiense nasceu em 1867. Trabalhando com guarnições para chapéus, ela se estabelece em 1885. Para sua filha, que nasce doze anos mais tarde, Jeanne passa a criar um guarda-roupa tão encantador que logo chama a atenção de suas ricas clientes. Bem depressa, elas estarão encomendado-lhe modelos iguais para as próprias filhas. Dos vestidos das filhas para os das mães foi apenas um passo. O nome de Lanvin, desde 1901, aparece no anuário da moda. Para mulheres de elegância clássica, madame Lanvin soube criar um estilo original sem ser chamativo. Sua sensibilidade é a do seu tempo.Desenvolve um refinamento excepcional na confecção de entrelaçamento em passamanaria, de bordados de difícil execução e ornamentos de pérolas com harmoniosos motivos florais leves e suaves.Lanvin faz desses trabalhos sua especialidade.Dividida em 23 ateliês, a maison emprega, em 1925, mais de oitocentas operárias. As quais se somam as empregadas dos diversos departamentos: o do “sob medida”, o da roupa esporte, o da peleteria, o da lingerie, em seguida o da moda masculina, e finalmente uma butique de decoração cuja direção Rateau assume durante certo tempo. Em 1925 ela participa ativamente da memorável exposição universal das Artes Decorativas ( art decó), é lançado com sua grife o My Sin, seu primeiro perfume. De saída, ele conquista os Estados Unidos. Segue-se Arpère, lançado em 1927, cujo frasco, uma bola negra, mostra a sigla dourada que representa, em estilização de Paul Iribe, uma mãe segurando a mão da filha.Além da profissão que soube levar ao mais alto grau de perfeição, a grande paixão de Jeanne Lanvin, seu amuleto da sorte, será, até o fim da grande vida em 1946, quando morre aos 79 anos, sua filha única: Marie-Blanche. Pianista virtuosa, foram suas escalas que inspiraram o nome do perfume fetiche da maison da qual foi a primeira cliente. Tornada condessa de Polignac, assumirá sua direção no decorrer dos anos 50.

LOUISE BROOKS


Louise nasceu em Kansas, Estados Unidos, em 14 de novembro de 1906 e foi sem dúvida, uma atriz à frente de seu tempo. Dona de uma beleza incomum, também era dotada de uma personalidade fortíssima, e uma vontade determinada. Numa época em que a maioria dos atores e atrizes, para ter trabalho, tornavam-se submissos e eram explorados ao máximo, mal pagos, e freqüentemente nem tinham seus nomes exibidos nos créditos dos filmes, o seu temperamento era por demais explosivo, e Louise, ao não aceitar as normas vigentes na ainda jovem Hollywood incomodou muito aos donos de estúdios, o que de certa forma explica o porquê dela ter sido colocada de lado por tantos anos. Mary Louise Brooks teve uma carreira breve em Hollywood, tendo participado de 24 filmes entre os anos 1925 e 1938. Sua imagem e atitudes permanecem, no entanto, como símbolos de uma época, e uma de suas características mais lembradas será sempre o corte de cabelo liso e curto, que lançou moda e tornou-se um ícone dos anos 20 .
Em 1948 começa a escrever sua biografia, que ela mesma destrói ao terminar, seis anos após. Frustrada, ela justificaria dizendo que " Ao Escrever a história de uma vida acho que o leitor não pode entender a personalidade e os feitos de uma pessoa, a menos que sejam explicados os amores, ódios, e conflitos sexuais dessa pessoa. Não estou disposta a escrever a verdade sexual que tornaria minha vida digna de ser lida." Apesar disso, daí para a frente dedica-se quase que exclusivamente à literatura, sendo que seu livro Lulu in Hollywood torna-se um best seller. Com poucos amigos, Louise tem uma vida reclusa, sofrendo por muitos anos de artrite deformante, e falecendo no dia 8 de agosto de 1985, aos 87 anos de idade

CLARA BOW


Clara Gordon Bow (Brooklyn, Nova York, EUA, 29 de julho de 1905 - Los Angeles, Califórnia, EUA, 27 de setembro de 1965) foi uma atriz de cinema norte-americana, que fez muito sucesso na era do cinema mudo. Entre seus sucessos estão It e Wings, ambos lançados em 1927. Fez mais alguns filmes no advento do cinema falado, mas não se adaptou e no ano de 1933 fez seu último filme e abandonou o cinema.

THEDA BARA DEUSA DO PECADO


Atriz americana, Nasceu em cincinnati -Ohio em 29 de julho de 1885 e recebeu o nome de Theodosia Goodman.Bara era uma surpreendente overdose de fantasia sexual. Ficou famosa por suas sensuais personagens com olhos pintados de negro e seios cobertos por pecas reduzidas. Dizia-se que era fruto do amor entre urn artista frances e sua amante árabe. Seu pseudônimo artístico era um anagrama de "Arab Death" (morte árabe). Tímida, sempre insistiu em que suas cenas mais sedutoras fossem filmadas em cenários fechados. Fez mais de 40 filmes, como The Serpent of the Nile (16) e The Tiger Woman (17). Já em seu primeiro filme, A Fool There Was (15), estabeleceu seu estilo corn a frase “Beije-me, seu tolo!”. Estrelou mais de 40 filmes cuja maioria hoje se encontram desaparecidos. Por motivos inesplicaveis sua trajetoria artística entrou em declínio. Finalizou sua carreira aos 41 anos de idade. Morreu na California no dia 7 de Abril de 1955 vítima de cancer

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

MARIA BETHÂNIA


Cartas de Amor

Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. Afinal, só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor, É que são Ridículas.



Maria Bethânia

terça-feira, 18 de novembro de 2008

PAUL POIRET O "PAPA" DA MODA




Filho de um comerciante de tecidos. Deu os primeiros passos no mundo da moda no ateliê de um fabricante de guarda-chuvas. Desenhando esboços de roupas femininas nas horas vagas, acabou por vender alguns deles a Madeleine Cheruit, e mais tarde passou para o ateliê de Charles Worth, então considerado o maior nome da moda de Paris. Em 1904 abriu sua própria maison, Poiret criava sua própria agenda de festas, onde o maior brilho ficava por conta das roupas que as convidadas usavam.Na verdade, na época, quem não vestisse um autêntico Poiret era considerada fora de moda, assim seu ateliê era o endereço certo para encontrar todas as mulheres mais elegantes da Europa, sem contar as ricas norte-americanas que iam passar o verão em Deauville, no norte da França, ou na Côte d’Azur, ao sul. Se as roupas que Poiret criava eram de estilo simples, solto, sem ornamentos em excesso, exatamente o posto do que se usara até então, suas festas eram um exagero de luxo.A influência de Poiret era total. Ao mesmo tempo em que lançava turbantes e calças de odalisca, inspiradas na moda do oriente que ganhava adeptos, criava objetos para decoração, desenhados por jovens que Poiret recrutava nas fábricas dos bairros de Paris e às quais ensinava a arte do esboço e da estamparia - assim nasceu a famosa École Martine.Em 1912, depois de ter criado a saia entravada, mais justa no tornozelo, e a saia abajur, cuja bainha era feita com arame, para formar um círculo em torno do corpo, Poiret excursionou pela Europa e, no ano seguinte, pelos Estados Unidos, com um grupo de modelos, o que não era hábito entre os estilistas. Em 1914, pouco antes do começo da 1ª Guerra Mundial, ajudou a fundar o Sindicato de Defesa da Alta Costura Francesa e, com a guerra, fechou seu salão para alistar-se no exército francês, só voltando às suas atividades com o fim do conflito. Assim Poiret entrou pela década de 20, presente a todos os acontecimentos sociais importantes da cidade - em um baile, chegou vestido de Nabucodonosor, em um carro puxado por cem jovens nuas.O mundo, porém, mudara, as mulheres descobriam outras atividades, além de participar de festas: elas praticavam esportes, trabalhavam. As roupas criadas por Poiret não tinham mais lugar numa época em que a pressa passava a ser uma constante. Assim, aos 50 anos, ele encerrou seu reinado, cedendo espaço ao novo estilo implantado por Coco Chanel e sua ‘moda pobre’, na definição de Poiret. Mas dele ficaram, para sempre, as provas de um talento único, que soube unir moda e arte, captando como ninguém a essência dos sonhos de sua época.

MARIA CALLAS




Maria Callas nascida Maria Sofía Anna Cecilia Kalogeropoulos em Nova Iorque em 2 de dezembro de 1923 e por problemas financeiros aos treze anos voltou a terra natal de sua familia Atenas, na Grécia, onde iniciou seus estudos de canto com Elvira de Hidalgo.Em 1941 fez sua primeira apresentação profissional, em Atenas, interpretando Beatrice, da ópera "Bocaccio". Durante alguns anos, continuou cantando em Atenas. Em 1947, fez sua estréia na Itália, em Verona, no papel de Gioconda. Esta produção foi dirigida pelo maestro Tullio Sefarin, que passou a ser seu mentor musical. A partir daí, Callas obteve grande sucesso cantando em várias cidades italianas, incluindo o célebre teatro La Scala de Milão.Em 1949 casou-se com Giovanni Battista Menegghini, de quem separou-se dez anos depois. Dona de uma voz potente e de grande amplitude, Callas coloriu com seu talento dramático e expressividade grande parte do repertório operístico.Em 1959, Callas conheceu o armador grego Aristóteles Onassis, por quem abandonou seu marido. Seguiu-se uma fase conturbada de sua vida, em que freqüentemente era manchete de jornais, por seu estilo de vida e temperamento forte. Três anos depois, Aristóteles Onassis deixou Maria Callas para casar-se com Jacqueline Kennedy.No último período de sua vida, Maria Callas viveu praticamente reclusa em Paris. Sua voz já apresentava sinais de desgaste.Maria Callas morreu em Paris, de um ataque cardíaco, antes de completar 54 anos.

domingo, 9 de novembro de 2008

BARBRA STREISAND "FUNNY GIRL"


Barbara Joan Streisand, (Brooklyn, Nova Iorque, 24 de abril de 1942) é uma cantora, compositora, atriz, diretora e produtora cinematográfica estadunidense.
Barbra Streisand iniciou sua carreira em
1962 com a peça da Broadway "I can get it for you wholesale". Seu primeiro disco, "The Barbra Streisand Album", foi lançado em 1963 e a premiou com dois Prêmios Grammy.
Barbra possui uma voz poderosa e imprime uma interpretação dramática às músicas que grava, especialmente nas baladas românticas. Ela já fez duo com artistas como
Neil Diamond ,Donna Summer,Frank Sinatra,Celine Dion,Bryan Adams e Barry Gibb.
A estréia no
cinema foi em 1968, com o musical "Funny Girl", e sua atuação no mesmo lhe rendeu o Oscar de melhor atriz. Foi indicada também pelo filme "Nosso Amor de Ontem", em 1973. Ela também ganhou o Oscar de melhor canção original pelo filme "Nasce uma Estrela" em 1976.
Streisand é uma das poucas estrelas do show business a conquistar prêmios em diversas áreas da arte -
Oscar (cinema), Grammy (música), Tony (teatro) e Emmy (televisão). Ela foi também a primeira mulher a simultaneamente produzir, dirigir, escrever e atuar em um filme ("Yentl", de 1983).
Ela já vendeu 71 milhões de álbuns, tornando-se a cantora que mais vendeu discos e cds nos
EUA. Casou-se em 1964 com o ator Elliot Gould com quem teve seu único filho, Jason, mas o divórcio veio logo depois que conquistou o Oscar de melhor atriz. Depois de vários romances, a atriz e cantora se casou em 1998 com o ator e diretor James Brolin.

CLARICE LISPECTOR...A HORA DA ESTRELA



Clarice Lispector
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."



"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."


Clarice Lispector, nascida Haia Lispector Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. Suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e intensa ruptura com o enredo factual, a ponto de a própria subjetividade entrar em crise.
De origem judaica, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família de Clarice sofreu a perseguição aos
judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de emigração ao continente americano. Aportaram no Brasil quando tinha pouco mais de um ano de idade.
A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania – irmã, todos mudaram de nome: o pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia – irmã, Elisa; e Haia, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
Em
1944 publicou seu primeiro romance, Perto do coração selvagem.
A
literatura brasileira era nesta altura dominada por uma tendência essencialmente regionalista, com personagens contando a difícil realidade social do país na época. Clarice Lispector surpreendeu a crítica com seu romance, seja pela problemática de caráter existencial, completamente inovadora, seja pelo estilo solto, elíptico e fragmentário, que críticos reputaram reminiscente de James Joyce e Virginia Woolf, se bem que ainda mais revolucionário.
A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa
Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice).
Seu romance mais famoso talvez seja
A hora da estrela, o último publicado antes de sua morte. Este livro narra a vida de Macabéa, uma nordestina criada no estado de Alagoas que migra para o Rio de Janeiro, e vai morar em uma pensão, tendo sua rotina descrita por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M.
Faleceu de
câncer em 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57º aniversário. Foi inumada no Cemitério Israelita do Cajú, no Rio de Janeiro.




SUSAN HAYWARD



Susan Hayward nasceu em 30/06/1917 no Brooklyn NY e faleceu 14/03/1975 em Hollywood Califonia foi batizada com o nome de Edythe Marrenner, filha de Walter Marrenner e de Ellen Pearson, respectivamente descendentes de irlandeses e suecos, cresceu pobre à sombra de sua irmã mais velha, Florence, que era a favorita de sua mãe. Estudou em escola pública no Brooklyn, graduando-se num curso comercial.
A primeira vez em que ela se viu interessada em se tornar atriz, foi quando participou de uma peça na escola elementar. Na época, tinha apenas 10 anos. Uma de suas professoras, Eleanor O'Grady, foi quem a convenceu a participar da peça, por acreditar que ela tinha um enorme talento a ser desenvolvido. Aos 15 anos, apareceu como uma mulher de 28 anos numa produção do Brooklyn Masonic Lodge.
Em junho de 1935, Edythe conseguiu um emprego numa fábrica de lenços, em Manhattan. Em agosto do mesmo ano, começou a fazer testes para a Broadway. No ano seguinte, com a poupança que conseguira amealhar, deixou a fábrica e se inscreveu na Feagin School of Dramatic Arts, no Rockefeller Center. Pouco tempo depois, tornou-se modelo. Em 1937, o Saturday Evening Post resolveu fazer uma matéria sobre a Agência para a qual ela trabalhava, na qual foram incluídas várias fotografias suas. Uma semana depois, Edythe recebeu um telefonema de Kay Brown, caçadora de talentos para o produtor David O. Selznick, que estava à procura de uma atriz para o papel de Scarlett O'Hara, do filme "E o Vento Levou". Ela participou dos testes, mas perdeu o papel para Vivien Leigh. Entretanto, ainda em 1937 e 1938, conseguiu pequenos papéis em alguns filmes de menor importância. A essa altura, por decisão de um diretor de elenco, seu nome artístico passou a ser Susan Hayward.
Em 1939, após passar num teste, Susan foi contratada por sete anos pelos Estúdios da Paramount, com um salário de US$ 300 por semana. Quando o diretor William Wellman viu seu teste, tomou imediatamente a decisão de colocá-la no elenco de "Beau Geste".
Ao longo de sua vitoriosa carreira, Susan Hayward foi agraciada com o Oscar de Melhor Atriz por sua magnífica atuação em "Quero Viver", de 1958. Anteriormente, ela já havia recebido quatro outras indicações: por seu trabalho em "Desespero", de 1947, perdendo a estatueta para Loretta Young por sua atuação em "Ambiciosa"; por "Meu Maior Amor", de 1949, perdendo para Olivia de Havilland por seu trabalho em "Tarde Demais"; por "Meu Coração Canta", de 1952, perdendo para Shirley Booth por sua atuação em "A Cruz da Minha Vida"; e por "Eu Chorarei Amanhã", de 1955, perdendo a premiação para Anna Magnani, por seu trabalho em "A Rosa Tatuada".
Susan Hayward casou-se duas vezes: a primeira vez com Jess Baker, em julho de 1944, de quem se divorciou em agosto de 1954; a segunda, com Floyd Eaton Chalkley, em fevereiro de 1957, com quem permaneceu até a morte dele em janeiro de 1966.
Acometida de câncer, acredita-se que a doença teve como origem a perigosa exposição a toxinas radioativas quando das locações do filme "Marcados pela Vingança", de 1972, em Utah. Tal hipótese, que se tornou um escândalo, é apoiada pelo fato de outros participantes desse filme terem contraído a mesma doença, tais como, John Wayne, Agnes Moorehead, John Hoyt, o diretor Dick Powell, entre outros.

sábado, 8 de novembro de 2008

MARILYN MONROE.....UMA MULHER......




"Eu estava feliz. As pessoas esperavam por mim. E lembro bem dos dias em que ninguém me queria."
MARILYN MONROE

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR.....

Chicago, 1929. Tony Curtis, Jack Lemmon e Marilyn Monroe ...

TONY CURTIS E SEUS OLHOS....


Tony Curtis, nome artístico de Bernard Schwartz, nasceu em Nova Iorque, 3 de junho de 1925) é um ator norte-americano, popular desde os anos 50 e 60 por seu trabalho no cinema tendo participado de mais de cem filmes desde 1949.
Filho de um
alfaiate húngaro imigrante, ele teve uma infância bastante difícil no bairro do Bronx, Nova York, onde a família morava nos fundos da alfaiataria. Sua mãe e um dos seus dois irmãos eram esquizofrênicos, o que fez com que ele e o outro irmão fossem internados num orfanato aos oito anos de idade, por impossibilidade do pai de tomar conta de todos.
Curtis serviu na
marinha durante a Segunda Guerra Mundial e foi um espectador privilegiado da rendição japonesa na Baía de Tóquio em 1945. De volta aos Estados Unidos, passou a estudar teatro, e em 1948, devido à bela aparência e aos olhos marcantes que o tornariam ídolo do público feminino nos anos seguintes, foi contratado pelo estúdio Universal de Hollywood, que lhe colocou em aulas de esgrima e montaria e trocou seu nome de batismo para Tony Curtis.
Apesar de parecer ser apenas mais um “menino bonito” a chegar ao cinema, Tony provaria o seu talento em filmes como
A Embriaguez do Sucesso com Burt Lancaster, Acorrentados com Sidney Poitier - que lhe renderia uma indicação ao Oscar - , O Estrangulador de Boston ou O Homem Que Odiava as Mulheres, em que interpretava um psicopata real e aquele que seria o seu mais duradouro trabalho na lembrança dos cinéfilos: o clássico de Billy Wilder, Quanto Mais Quente Melhor, com Marilyn Monroe e Jack Lemmon.
Tony Curtis foi casado seis vezes. Em duas delas com as atrizes
Janet Leigh, seu mais famoso relacionamento e com quem teve duas filhas, Kelly e a também atriz Jamie Lee Curtis; com a austríaca Christine Kaufmann, com quem também teve 2 filhas, Alexandra(1964) e Allegra(1966), nos anos 50 e 60 respectivamente; casou-se com Leslie Allen e também teve dois filhos: Nicholas(nascido em 1971, morreu em 1994 de overdose de heroína), e Benjamin(1973).
Atualmente é casado com Jill Vandenbergh Curtis, 42 anos mais nova.
Ele também fez diversos trabalhos na
televisão, o mais bem sucedido deles na série The Persuaders, com Roger Moore, bastante popular no início dos anos 70, que terminou porque Moore foi escolhido para fazer James Bond no cinema..
Tony tornou-se pintor nos anos 80 e conseguiu grande sucesso nesta segunda atividade, que segundo ele é o seu principal interesse há anos, com seus quadros sendo vendidos por até U$50.000 e um deles exposto no
Metropolitan Museum of Art de Nova York.
Aos 81 anos, casado com uma mulher de 39, Tony diz que ele e a mulher se divertem muito quando fazem comentários sobre a grande diferença de idade, jura que está perfeitamente em atividade e nunca tomou
Viagra.
Curtis lamenta nunca ter ganho um Oscar e considera que o mundo do cinema jamais reconheceu verdadeiramente seu trabalho, mas conquistou diversas honrarias e tem uma estrela na
Calçada da Fama de Hollywood.