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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

MAISON WORTH




É impossível falar de moda no início do século XX sem falar da House of Worth. Fundada em 1858, por Charles Frederick Worth, dominou o cenário da moda por quase 100 anos. É importante compreender o que a moda significava para as mulheres de dinheiro com grandes aspirações sociais. Para garantir um bom casamento para suas filhas as matronas da sociedade desenvolviam cuidadosos planos de batalha. Era considerado mais simples apresentar uma filha para a corte do que apresentá-la para Worth e, talvez, menos importante. Quando Charles Frederick morreu, em 1895, o mundo ficou em suspenso, receando o fim de uma era. A revista Bazar comentou que nenhum nome do mundo contemporâneo francês era mais conhecido que Worth. "Nenhum poeta, pintor, escultor, ator ou novelista nas ultimas três décadas adquiriu fama tão difundida como este costureiro da Rue de la Paix." Mas Charles foi substituído, com sucesso, por seus filhos Jean Philipe e Gaston. Após a guerra as mulheres, principalmente as jovens, não se conformaram em retomar uma moda formal e restritiva. A House of Worth continuou sua tradição de suntuosidade, vestindo a desfalcada nobreza européia nas, cada vez mais raras, ocasiões formais até acabar por desaparecer, silenciosamente, do cenário da moda.

PAQUIN




Madame Paquin foi uma das primeiras estilistas da história da moda e teve forte influência da art deco nas suas criações, do início do século XX.
Jeanne Beckers nasceu em
Saint Denis, França, em 1869. Trabalhou em uma casa de alta-costura como manequim e veio a abrir sua própria casa em 1891. Depois abriu outras casas em Londres, Buenos Aires e Madrid. Conhecida como Madame Paquin, ela foi a primeira mulher em seu tempo a ser premiada pela Legion d'Honneur, associação de elite que promovia trabalhos de artistas franceses. Ela se aposentou em 1920 e faleceu em 1936. Sua casa fechou em 1956.

PIERRE CARDIN




Filho de pais franceses, Pierre Cardin nasceu perto de Veneza, na casa de férias de sua família. Em 1926, a família voltou para a França, instalando-se na cidade de St. Etienne. Seus pais eram ricos comerciantes de vinho, e Pierre deveria ter-se tornado arquiteto.Aos oito anos Cardin já demonstrava habilidade para o desenho, criando roupas para as bonecas das crianças vizinhas. Em 1935, mudou-se para Paris, onde começou trabalhando no ateliê Schiaparelli. Em 1946, desenhou o figurino de Jean Cocteau, no filme "A Bela e a Fera". No ano seguinte, tornou-se responsável pelo ateliê Christian Dior.Logo passou a ser respeitado como um estilista de alta costura. Fundou sua própria "maison" em 1950. O estilista ficou conhecido por suas formas e motivos geométricos, seus ternos de astronauta e seu "look" futurista. Criou o "vestido bolha" em 1954. Desenhou também roupas unissex, muitas delas experimentais.Em 1959 criou uma coleção prêt-à-porter para a loja de departamentos "Printemps", motivo pelo qual chegou a ser expulso da conservadora Câmara Sindical de Alta Costura, sendo depois readmitido. A marca Cardin passou a representar um grande número de produtos, desde vinhos e bicicletas até artigos de casa e de perfumaria.Em 1979 Cardin fez um acordo comercial com a China para produzir as roupas de sua marca. Em 1991, tornou-se Embaixador da Boa Vontade da Unesco, ficando internacionalmente conhecido por suas ações na luta contra a Aids.Em janeiro de 2005, aos 82 anos, Pierre Cardin divulgou seus planos de aposentar-se. Para tal, colocou à venda seu império de moda e acessórios, por 500 milhões de dólares.

BALENCIAGA O ARQUITETO DO LUXO




Cristóbal Balenciaga Esagari nasceu em Guetaria, região basca da Espanha, em 21 de janeiro de 1895. De família pobre, era filho de um pescador e uma costureira.
Em Guetaria, morava a marquesa de Casa Torrès, que foi a grande incentivadora do jovem Balenciaga em sua carreira como estilista. Seus talentos revelaram-se bem cedo, sendo que aos 12 anos desenhou, pela primeira vez, um vestido para a marquesa. A partir daí, começou a freqüentar o ateliê de um alfaiate madrileno, com quem aprendeu alfaiataria.
Em 1915, abriu sua primeira casa de costura em San Sebastian, cidade próxima à sua. Seu sucesso não demorou a chegar e, em pouco tempo, se transferiu para Madri. Em 1936, decidiu se mudar para Paris e, em agosto do ano seguinte apresentou sua primeira coleção. Nesta década de 30, Balenciaga já havia ganhado a fama de melhor costureiro da Espanha. Entre 1936 e 1937, mudou-se para Paris.
Dez anos antes do "New Look" de Dior, que viria revolucionar a moda da época, as criações de Balenciaga começaram a atrair as damas da sociedade e atrizes famosas para sua maison, que ficava no número 10 da avenida George 5º, em Paris.
A experiência adquirida em alfaiataria permitia que o espanhol não só desenhasse seus modelos, mas também os cortasse, armasse e costurasse, o que não é comum aos estilistas, que em geral apenas desenham suas criações.
Seu primeiro perfume, "Fruites des Heures" foi criado em 1948.
Sua última coleção foi lançada na primavera de 1968 - ano em que se aposentou e fechou sua maison.Balenciaga era considerado purista e classicista. Seu estilo ainda é lembrado pelos grandes botões e pela grande gola afastada do pescoço. Aposentou-se em 1968 e morreu, aos 77 anos, no dia 24 de março de 1972, em Javea, na costa espanhola do Mediterrâneo.

O purista e classicista Balenciaga era um homem discreto, exigente e de uma elegância refinada. Era um dos poucos estilistas que sabia cortar e costurar com perfeição.Chanel uma vez disse que "só Balenciaga é um verdadeiro costureiro. Só ele é capaz de cortar bem um tecido, de montá-lo e costurá-lo à mão."


"Não acrescente detalhes inúteis a um vestido. Não coloque uma flor simplesmente porque você tem vontade de fazê-lo, mas para indicar o centro da cintura, o ponto final de um desenho."
Balenciaga

LANVIN.................Jeanne Lanvin


A história de Jeanne Lanvin, humilde modista, parece um conto.Silenciosa, extremamente magra, modesta, essa parisiense nasceu em 1867. Trabalhando com guarnições para chapéus, ela se estabelece em 1885. Para sua filha, que nasce doze anos mais tarde, Jeanne passa a criar um guarda-roupa tão encantador que logo chama a atenção de suas ricas clientes. Bem depressa, elas estarão encomendado-lhe modelos iguais para as próprias filhas. Dos vestidos das filhas para os das mães foi apenas um passo. O nome de Lanvin, desde 1901, aparece no anuário da moda. Para mulheres de elegância clássica, madame Lanvin soube criar um estilo original sem ser chamativo. Sua sensibilidade é a do seu tempo.Desenvolve um refinamento excepcional na confecção de entrelaçamento em passamanaria, de bordados de difícil execução e ornamentos de pérolas com harmoniosos motivos florais leves e suaves.Lanvin faz desses trabalhos sua especialidade.Dividida em 23 ateliês, a maison emprega, em 1925, mais de oitocentas operárias. As quais se somam as empregadas dos diversos departamentos: o do “sob medida”, o da roupa esporte, o da peleteria, o da lingerie, em seguida o da moda masculina, e finalmente uma butique de decoração cuja direção Rateau assume durante certo tempo. Em 1925 ela participa ativamente da memorável exposição universal das Artes Decorativas ( art decó), é lançado com sua grife o My Sin, seu primeiro perfume. De saída, ele conquista os Estados Unidos. Segue-se Arpère, lançado em 1927, cujo frasco, uma bola negra, mostra a sigla dourada que representa, em estilização de Paul Iribe, uma mãe segurando a mão da filha.Além da profissão que soube levar ao mais alto grau de perfeição, a grande paixão de Jeanne Lanvin, seu amuleto da sorte, será, até o fim da grande vida em 1946, quando morre aos 79 anos, sua filha única: Marie-Blanche. Pianista virtuosa, foram suas escalas que inspiraram o nome do perfume fetiche da maison da qual foi a primeira cliente. Tornada condessa de Polignac, assumirá sua direção no decorrer dos anos 50.

LOUISE BROOKS


Louise nasceu em Kansas, Estados Unidos, em 14 de novembro de 1906 e foi sem dúvida, uma atriz à frente de seu tempo. Dona de uma beleza incomum, também era dotada de uma personalidade fortíssima, e uma vontade determinada. Numa época em que a maioria dos atores e atrizes, para ter trabalho, tornavam-se submissos e eram explorados ao máximo, mal pagos, e freqüentemente nem tinham seus nomes exibidos nos créditos dos filmes, o seu temperamento era por demais explosivo, e Louise, ao não aceitar as normas vigentes na ainda jovem Hollywood incomodou muito aos donos de estúdios, o que de certa forma explica o porquê dela ter sido colocada de lado por tantos anos. Mary Louise Brooks teve uma carreira breve em Hollywood, tendo participado de 24 filmes entre os anos 1925 e 1938. Sua imagem e atitudes permanecem, no entanto, como símbolos de uma época, e uma de suas características mais lembradas será sempre o corte de cabelo liso e curto, que lançou moda e tornou-se um ícone dos anos 20 .
Em 1948 começa a escrever sua biografia, que ela mesma destrói ao terminar, seis anos após. Frustrada, ela justificaria dizendo que " Ao Escrever a história de uma vida acho que o leitor não pode entender a personalidade e os feitos de uma pessoa, a menos que sejam explicados os amores, ódios, e conflitos sexuais dessa pessoa. Não estou disposta a escrever a verdade sexual que tornaria minha vida digna de ser lida." Apesar disso, daí para a frente dedica-se quase que exclusivamente à literatura, sendo que seu livro Lulu in Hollywood torna-se um best seller. Com poucos amigos, Louise tem uma vida reclusa, sofrendo por muitos anos de artrite deformante, e falecendo no dia 8 de agosto de 1985, aos 87 anos de idade

CLARA BOW


Clara Gordon Bow (Brooklyn, Nova York, EUA, 29 de julho de 1905 - Los Angeles, Califórnia, EUA, 27 de setembro de 1965) foi uma atriz de cinema norte-americana, que fez muito sucesso na era do cinema mudo. Entre seus sucessos estão It e Wings, ambos lançados em 1927. Fez mais alguns filmes no advento do cinema falado, mas não se adaptou e no ano de 1933 fez seu último filme e abandonou o cinema.

THEDA BARA DEUSA DO PECADO


Atriz americana, Nasceu em cincinnati -Ohio em 29 de julho de 1885 e recebeu o nome de Theodosia Goodman.Bara era uma surpreendente overdose de fantasia sexual. Ficou famosa por suas sensuais personagens com olhos pintados de negro e seios cobertos por pecas reduzidas. Dizia-se que era fruto do amor entre urn artista frances e sua amante árabe. Seu pseudônimo artístico era um anagrama de "Arab Death" (morte árabe). Tímida, sempre insistiu em que suas cenas mais sedutoras fossem filmadas em cenários fechados. Fez mais de 40 filmes, como The Serpent of the Nile (16) e The Tiger Woman (17). Já em seu primeiro filme, A Fool There Was (15), estabeleceu seu estilo corn a frase “Beije-me, seu tolo!”. Estrelou mais de 40 filmes cuja maioria hoje se encontram desaparecidos. Por motivos inesplicaveis sua trajetoria artística entrou em declínio. Finalizou sua carreira aos 41 anos de idade. Morreu na California no dia 7 de Abril de 1955 vítima de cancer

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

MARIA BETHÂNIA


Cartas de Amor

Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. Afinal, só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor, É que são Ridículas.



Maria Bethânia

terça-feira, 18 de novembro de 2008

PAUL POIRET O "PAPA" DA MODA




Filho de um comerciante de tecidos. Deu os primeiros passos no mundo da moda no ateliê de um fabricante de guarda-chuvas. Desenhando esboços de roupas femininas nas horas vagas, acabou por vender alguns deles a Madeleine Cheruit, e mais tarde passou para o ateliê de Charles Worth, então considerado o maior nome da moda de Paris. Em 1904 abriu sua própria maison, Poiret criava sua própria agenda de festas, onde o maior brilho ficava por conta das roupas que as convidadas usavam.Na verdade, na época, quem não vestisse um autêntico Poiret era considerada fora de moda, assim seu ateliê era o endereço certo para encontrar todas as mulheres mais elegantes da Europa, sem contar as ricas norte-americanas que iam passar o verão em Deauville, no norte da França, ou na Côte d’Azur, ao sul. Se as roupas que Poiret criava eram de estilo simples, solto, sem ornamentos em excesso, exatamente o posto do que se usara até então, suas festas eram um exagero de luxo.A influência de Poiret era total. Ao mesmo tempo em que lançava turbantes e calças de odalisca, inspiradas na moda do oriente que ganhava adeptos, criava objetos para decoração, desenhados por jovens que Poiret recrutava nas fábricas dos bairros de Paris e às quais ensinava a arte do esboço e da estamparia - assim nasceu a famosa École Martine.Em 1912, depois de ter criado a saia entravada, mais justa no tornozelo, e a saia abajur, cuja bainha era feita com arame, para formar um círculo em torno do corpo, Poiret excursionou pela Europa e, no ano seguinte, pelos Estados Unidos, com um grupo de modelos, o que não era hábito entre os estilistas. Em 1914, pouco antes do começo da 1ª Guerra Mundial, ajudou a fundar o Sindicato de Defesa da Alta Costura Francesa e, com a guerra, fechou seu salão para alistar-se no exército francês, só voltando às suas atividades com o fim do conflito. Assim Poiret entrou pela década de 20, presente a todos os acontecimentos sociais importantes da cidade - em um baile, chegou vestido de Nabucodonosor, em um carro puxado por cem jovens nuas.O mundo, porém, mudara, as mulheres descobriam outras atividades, além de participar de festas: elas praticavam esportes, trabalhavam. As roupas criadas por Poiret não tinham mais lugar numa época em que a pressa passava a ser uma constante. Assim, aos 50 anos, ele encerrou seu reinado, cedendo espaço ao novo estilo implantado por Coco Chanel e sua ‘moda pobre’, na definição de Poiret. Mas dele ficaram, para sempre, as provas de um talento único, que soube unir moda e arte, captando como ninguém a essência dos sonhos de sua época.

MARIA CALLAS




Maria Callas nascida Maria Sofía Anna Cecilia Kalogeropoulos em Nova Iorque em 2 de dezembro de 1923 e por problemas financeiros aos treze anos voltou a terra natal de sua familia Atenas, na Grécia, onde iniciou seus estudos de canto com Elvira de Hidalgo.Em 1941 fez sua primeira apresentação profissional, em Atenas, interpretando Beatrice, da ópera "Bocaccio". Durante alguns anos, continuou cantando em Atenas. Em 1947, fez sua estréia na Itália, em Verona, no papel de Gioconda. Esta produção foi dirigida pelo maestro Tullio Sefarin, que passou a ser seu mentor musical. A partir daí, Callas obteve grande sucesso cantando em várias cidades italianas, incluindo o célebre teatro La Scala de Milão.Em 1949 casou-se com Giovanni Battista Menegghini, de quem separou-se dez anos depois. Dona de uma voz potente e de grande amplitude, Callas coloriu com seu talento dramático e expressividade grande parte do repertório operístico.Em 1959, Callas conheceu o armador grego Aristóteles Onassis, por quem abandonou seu marido. Seguiu-se uma fase conturbada de sua vida, em que freqüentemente era manchete de jornais, por seu estilo de vida e temperamento forte. Três anos depois, Aristóteles Onassis deixou Maria Callas para casar-se com Jacqueline Kennedy.No último período de sua vida, Maria Callas viveu praticamente reclusa em Paris. Sua voz já apresentava sinais de desgaste.Maria Callas morreu em Paris, de um ataque cardíaco, antes de completar 54 anos.

domingo, 9 de novembro de 2008

BARBRA STREISAND "FUNNY GIRL"


Barbara Joan Streisand, (Brooklyn, Nova Iorque, 24 de abril de 1942) é uma cantora, compositora, atriz, diretora e produtora cinematográfica estadunidense.
Barbra Streisand iniciou sua carreira em
1962 com a peça da Broadway "I can get it for you wholesale". Seu primeiro disco, "The Barbra Streisand Album", foi lançado em 1963 e a premiou com dois Prêmios Grammy.
Barbra possui uma voz poderosa e imprime uma interpretação dramática às músicas que grava, especialmente nas baladas românticas. Ela já fez duo com artistas como
Neil Diamond ,Donna Summer,Frank Sinatra,Celine Dion,Bryan Adams e Barry Gibb.
A estréia no
cinema foi em 1968, com o musical "Funny Girl", e sua atuação no mesmo lhe rendeu o Oscar de melhor atriz. Foi indicada também pelo filme "Nosso Amor de Ontem", em 1973. Ela também ganhou o Oscar de melhor canção original pelo filme "Nasce uma Estrela" em 1976.
Streisand é uma das poucas estrelas do show business a conquistar prêmios em diversas áreas da arte -
Oscar (cinema), Grammy (música), Tony (teatro) e Emmy (televisão). Ela foi também a primeira mulher a simultaneamente produzir, dirigir, escrever e atuar em um filme ("Yentl", de 1983).
Ela já vendeu 71 milhões de álbuns, tornando-se a cantora que mais vendeu discos e cds nos
EUA. Casou-se em 1964 com o ator Elliot Gould com quem teve seu único filho, Jason, mas o divórcio veio logo depois que conquistou o Oscar de melhor atriz. Depois de vários romances, a atriz e cantora se casou em 1998 com o ator e diretor James Brolin.

CLARICE LISPECTOR...A HORA DA ESTRELA



Clarice Lispector
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."



"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."


Clarice Lispector, nascida Haia Lispector Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. Suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e intensa ruptura com o enredo factual, a ponto de a própria subjetividade entrar em crise.
De origem judaica, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família de Clarice sofreu a perseguição aos
judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de emigração ao continente americano. Aportaram no Brasil quando tinha pouco mais de um ano de idade.
A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania – irmã, todos mudaram de nome: o pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia – irmã, Elisa; e Haia, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
Em
1944 publicou seu primeiro romance, Perto do coração selvagem.
A
literatura brasileira era nesta altura dominada por uma tendência essencialmente regionalista, com personagens contando a difícil realidade social do país na época. Clarice Lispector surpreendeu a crítica com seu romance, seja pela problemática de caráter existencial, completamente inovadora, seja pelo estilo solto, elíptico e fragmentário, que críticos reputaram reminiscente de James Joyce e Virginia Woolf, se bem que ainda mais revolucionário.
A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa
Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice).
Seu romance mais famoso talvez seja
A hora da estrela, o último publicado antes de sua morte. Este livro narra a vida de Macabéa, uma nordestina criada no estado de Alagoas que migra para o Rio de Janeiro, e vai morar em uma pensão, tendo sua rotina descrita por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M.
Faleceu de
câncer em 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57º aniversário. Foi inumada no Cemitério Israelita do Cajú, no Rio de Janeiro.




SUSAN HAYWARD



Susan Hayward nasceu em 30/06/1917 no Brooklyn NY e faleceu 14/03/1975 em Hollywood Califonia foi batizada com o nome de Edythe Marrenner, filha de Walter Marrenner e de Ellen Pearson, respectivamente descendentes de irlandeses e suecos, cresceu pobre à sombra de sua irmã mais velha, Florence, que era a favorita de sua mãe. Estudou em escola pública no Brooklyn, graduando-se num curso comercial.
A primeira vez em que ela se viu interessada em se tornar atriz, foi quando participou de uma peça na escola elementar. Na época, tinha apenas 10 anos. Uma de suas professoras, Eleanor O'Grady, foi quem a convenceu a participar da peça, por acreditar que ela tinha um enorme talento a ser desenvolvido. Aos 15 anos, apareceu como uma mulher de 28 anos numa produção do Brooklyn Masonic Lodge.
Em junho de 1935, Edythe conseguiu um emprego numa fábrica de lenços, em Manhattan. Em agosto do mesmo ano, começou a fazer testes para a Broadway. No ano seguinte, com a poupança que conseguira amealhar, deixou a fábrica e se inscreveu na Feagin School of Dramatic Arts, no Rockefeller Center. Pouco tempo depois, tornou-se modelo. Em 1937, o Saturday Evening Post resolveu fazer uma matéria sobre a Agência para a qual ela trabalhava, na qual foram incluídas várias fotografias suas. Uma semana depois, Edythe recebeu um telefonema de Kay Brown, caçadora de talentos para o produtor David O. Selznick, que estava à procura de uma atriz para o papel de Scarlett O'Hara, do filme "E o Vento Levou". Ela participou dos testes, mas perdeu o papel para Vivien Leigh. Entretanto, ainda em 1937 e 1938, conseguiu pequenos papéis em alguns filmes de menor importância. A essa altura, por decisão de um diretor de elenco, seu nome artístico passou a ser Susan Hayward.
Em 1939, após passar num teste, Susan foi contratada por sete anos pelos Estúdios da Paramount, com um salário de US$ 300 por semana. Quando o diretor William Wellman viu seu teste, tomou imediatamente a decisão de colocá-la no elenco de "Beau Geste".
Ao longo de sua vitoriosa carreira, Susan Hayward foi agraciada com o Oscar de Melhor Atriz por sua magnífica atuação em "Quero Viver", de 1958. Anteriormente, ela já havia recebido quatro outras indicações: por seu trabalho em "Desespero", de 1947, perdendo a estatueta para Loretta Young por sua atuação em "Ambiciosa"; por "Meu Maior Amor", de 1949, perdendo para Olivia de Havilland por seu trabalho em "Tarde Demais"; por "Meu Coração Canta", de 1952, perdendo para Shirley Booth por sua atuação em "A Cruz da Minha Vida"; e por "Eu Chorarei Amanhã", de 1955, perdendo a premiação para Anna Magnani, por seu trabalho em "A Rosa Tatuada".
Susan Hayward casou-se duas vezes: a primeira vez com Jess Baker, em julho de 1944, de quem se divorciou em agosto de 1954; a segunda, com Floyd Eaton Chalkley, em fevereiro de 1957, com quem permaneceu até a morte dele em janeiro de 1966.
Acometida de câncer, acredita-se que a doença teve como origem a perigosa exposição a toxinas radioativas quando das locações do filme "Marcados pela Vingança", de 1972, em Utah. Tal hipótese, que se tornou um escândalo, é apoiada pelo fato de outros participantes desse filme terem contraído a mesma doença, tais como, John Wayne, Agnes Moorehead, John Hoyt, o diretor Dick Powell, entre outros.

sábado, 8 de novembro de 2008

MARILYN MONROE.....UMA MULHER......




"Eu estava feliz. As pessoas esperavam por mim. E lembro bem dos dias em que ninguém me queria."
MARILYN MONROE

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR.....

Chicago, 1929. Tony Curtis, Jack Lemmon e Marilyn Monroe ...

TONY CURTIS E SEUS OLHOS....


Tony Curtis, nome artístico de Bernard Schwartz, nasceu em Nova Iorque, 3 de junho de 1925) é um ator norte-americano, popular desde os anos 50 e 60 por seu trabalho no cinema tendo participado de mais de cem filmes desde 1949.
Filho de um
alfaiate húngaro imigrante, ele teve uma infância bastante difícil no bairro do Bronx, Nova York, onde a família morava nos fundos da alfaiataria. Sua mãe e um dos seus dois irmãos eram esquizofrênicos, o que fez com que ele e o outro irmão fossem internados num orfanato aos oito anos de idade, por impossibilidade do pai de tomar conta de todos.
Curtis serviu na
marinha durante a Segunda Guerra Mundial e foi um espectador privilegiado da rendição japonesa na Baía de Tóquio em 1945. De volta aos Estados Unidos, passou a estudar teatro, e em 1948, devido à bela aparência e aos olhos marcantes que o tornariam ídolo do público feminino nos anos seguintes, foi contratado pelo estúdio Universal de Hollywood, que lhe colocou em aulas de esgrima e montaria e trocou seu nome de batismo para Tony Curtis.
Apesar de parecer ser apenas mais um “menino bonito” a chegar ao cinema, Tony provaria o seu talento em filmes como
A Embriaguez do Sucesso com Burt Lancaster, Acorrentados com Sidney Poitier - que lhe renderia uma indicação ao Oscar - , O Estrangulador de Boston ou O Homem Que Odiava as Mulheres, em que interpretava um psicopata real e aquele que seria o seu mais duradouro trabalho na lembrança dos cinéfilos: o clássico de Billy Wilder, Quanto Mais Quente Melhor, com Marilyn Monroe e Jack Lemmon.
Tony Curtis foi casado seis vezes. Em duas delas com as atrizes
Janet Leigh, seu mais famoso relacionamento e com quem teve duas filhas, Kelly e a também atriz Jamie Lee Curtis; com a austríaca Christine Kaufmann, com quem também teve 2 filhas, Alexandra(1964) e Allegra(1966), nos anos 50 e 60 respectivamente; casou-se com Leslie Allen e também teve dois filhos: Nicholas(nascido em 1971, morreu em 1994 de overdose de heroína), e Benjamin(1973).
Atualmente é casado com Jill Vandenbergh Curtis, 42 anos mais nova.
Ele também fez diversos trabalhos na
televisão, o mais bem sucedido deles na série The Persuaders, com Roger Moore, bastante popular no início dos anos 70, que terminou porque Moore foi escolhido para fazer James Bond no cinema..
Tony tornou-se pintor nos anos 80 e conseguiu grande sucesso nesta segunda atividade, que segundo ele é o seu principal interesse há anos, com seus quadros sendo vendidos por até U$50.000 e um deles exposto no
Metropolitan Museum of Art de Nova York.
Aos 81 anos, casado com uma mulher de 39, Tony diz que ele e a mulher se divertem muito quando fazem comentários sobre a grande diferença de idade, jura que está perfeitamente em atividade e nunca tomou
Viagra.
Curtis lamenta nunca ter ganho um Oscar e considera que o mundo do cinema jamais reconheceu verdadeiramente seu trabalho, mas conquistou diversas honrarias e tem uma estrela na
Calçada da Fama de Hollywood.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

UM MITO YSL




"A silhueta do corpo conta acima de tudo. Jamais se deve sobrecarregar, não se deve fantasiar muito, isso prejudica o estado de graça tão buscado."


"O negro é meu refúgio, o negro é um traço sobre uma página em branco."




"Não se pode apegar às modas e acreditar demais nelas, ou seja, se deixar levar. É preciso olhar cada moda com humor, superá-las, acreditar o bastante para dar a impressão de que é vivida, mas não muito para poder conservar a liberdade."




"Conto quase sempre a mesma história... Amo acima de tudo o rigor, a seriedade, a beleza do clássico. Mas minha fantasia, meus dotes imaginativos muito pronunciados me fazem ir algumas vezes para o barroco, a singularidade..."




"A elegância não seria o esquecimento total do que se usa?"




"Encontrei meu estilo através das mulheres. O que faz a vitalidade e a força é que me apoio em um corpo de mulher."




"Uma mulher que não encontrou seu estilo, que não se sente à vontade em sua roupa, que não vive de acordo com ela, é uma mulher doente. Não está segura de si mesma e nào oferece nenhuma das características que determinam a felicidade."




"Para estar bela basta que a mulher use um pulôver negro, uma saia negra e esteja de braço dado com o homem que ama."




"Nada é mais belo que um corpo nu. A roupa mais bonita para vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Para as que não tiveram essa felicidade, aqui estou eu."


YVES SAINT LAURENT

FRASES COCO CHANEL

"Quem não gosta de estar consigo mesmo em geral está certo."

"Não há tempo para a monotonia do previsível. Há tempo para o trabalho. E tempo para o amor. Isso nos toma todo o tempo."

"Já que tudo está na nossa cabeça, é melhor a gente não perdê-la."

"Meus amigos, não tenho amigos."

"A lenda é a consagração da celebridade."

"Eu não entendo como uma mulher pode sair de casa sem se arrumar um pouco - mesmo que por delicadeza. Depois, nunca se sabe, talvez seja o dia em que ela tem um encontro com o destino. E é melhor estar tão bonita quanto for possível para o destino."

"'Onde uma mulher deve usar perfume?', perguntou-me uma moça. 'Onde ela quiser ser beijada', eu respondi."

"A moda virou uma piada. Os designers se esqueceram que existe mulheres dentro das roupas. A maioria das mulheres se veste para os homens e quer ser admirada. Mas elas também precisam andar, entrar num carro sem arrebentar a costura! Roupas têm que ter uma forma natural."

"Moda é arquitetura: é uma questão de proporções."

"Uma mulher possui a idade que merece."

"O luxo precisa ser confortável, senão não é luxo."
Elegância é recusar."

"Não existe moda para os velhos."

"A moda é feita para se tornar demodê."

"Uma moda que não chega às ruas não pode ser chamada de moda."

"A moda não é algo presente apenas nas roupas. A moda está no céu, nas ruas, a moda tem a ver com idéias, a forma como vivemos, o que está acontecendo."

"Quantos cuidados uma pessoa precisa tomar quando decide não ser algo mas sim alguém."

"A moda reivindica o direito individual de valorizar o efêmero."

"Eu já não sou o que era: devo ser o que me tornei."


Gabrielle "Coco" Chanel

"QUANDO SOU BOA, SOU ÓTIMA. QUANDO SOU MÁ, SOU MELHOR AINDA!"

Mae West e Randolph Scott

Mae West que nasceu em 1892, no Brooklyn, Nova York, filha do boxeador Jack West e de mãe francesa, começou aos 5 anos a trabalhar no teatro. Estudou bailado, atuou em espetáculos de variedades e em 1918 lançou o "shimmy" tipo de dança que alcançou grande popularidade nos anos 20. Escreveu novelas como "The Constant Sinner" e numerosas comédias, como "Diamond Lil", caracterizadas pelo tom frívolo e picante. Algumas delas foram interpretadas pela própria Mae no teatro e no cinema. Desde o começo da carreira, no "Caf'Conc", em 1917, ela já chamava atenção com sua voz quebrada, a silhueta de formas pronunciadas e a atitude provocante. Converteu-se em pouco tempo no que se chama uma estrela. Sua consagração teatral veio em 1926, com a peça "Sex", de sua autoria. A peça narra a história de uma prostituta do porto de Nova York. Tanto o texto quanto a forma de atuar de Mae West eram de tal forma insólitos para a época, que os jornais se negaram a dar publicidade à obra. Apesar disso, o espetáculo resistiu a 375 apresentações com a casa lotada, até que a Sociedade para a Supressão do Vício conseguiu retirar a peça de cartaz. A autora foi condenada a 8 dias de prisão, por "corromper a juventude". Em 1928 escreveu "Diamond Lil", que mais tarde se converteria em um filme com a descoberta de Cary Grant por Mae West. Uma nova versão desse filme foi rodada na década de 50. Anos mais tarde ele diria: "Convenci-me de que se pode dizer tudo em cena, sob a condição de utilizar um tom irônico." Sem dúvida, era necessária toda a ironia de Mae West para que os ousados diálogos de suas obras fossem tolerados em 1928. No ano de 1932 chegou a Hollywood com um contrato da Paramount de 5.000 dólares por semana. Trabalhou sucessivamente em "Night After Night", "She Done Him Wrong" (que bateu todos os recordes de bilheteria) e em "I'm no Angel", todos eles filmes sem mensagens substanciais e de cujos roteiros participou, que destacavam seu "toque" sexy. Durante todo esse período, o mito de Mae West, languidamente estendida em um sofá, ou envolvida por uma pele branca de raposa com um pródigo decote e uma das mãos apoiada na cadeira, invade a América. Sua foto pulula nos quartéis, os adolescentes a escondem em seus livros, os choferes a exibem em seus caminhões. Seu nome lembra o pecado tal como ele era concebido pela puritana América da época. O busto avantajado levou-a inclusive a "participar do esforço de guerra": A RAF (aviação inglesa) deu seu nome aos coletes salva-vidas. Os anos 50 e a modificação da imagem da mulher viram Mae West afastar-se do cinema. Porém não do show business. Organizou então uma turnê por night-clubs, onde cantava seus êxitos de antes da guerra, cercada por jovens embevecidos muito mais por suas expressões corporais que por seu talento. Em 1955, a atriz publicou a coletânea de suas canções: "The Fabulous Mae West". Em 1966, dois álbuns de rock com membros do famoso conjunto inglês "The Beattles". Desde então, só apareceu em dois filmes: "Myra Breckenbridge", em 1969, e "Sextet" (Sesteto), em 1978, este último baseado em sua primeira obra, de 52 anos atrás. Mae West morreu no dia 22 de Novembro de 1980, deixando seu nome escrito na memória do cinema Americano e Mundial, com seu charme e seu talento.

FAMOSAS FRASES DE MAE WEST

EM ESPECIAL DEDICO UMA A MEU AMIGO SR SPAZZAPAN :

"Antes eu sonhava ser a Branca de Neve - mas acabei desistindo."

"Só se vive uma vez, mas se você fizer tudo certinho, uma vez é o bastante."

"Encontrei homens que não sabiam como beijar. Sempre achei tempo para ensiná-los."

"Quando sou boa, sou muito, muito boa. Quando sou má, sou melhor. "

"Mulher é como um chá, nunca se sabe o quão forte ela é até colocá-la na água quente."

"Tenha um diário, e um dia ele o terá."

"Digam o que quiser sobre vestidos longos, mas eles cobrem uma multidão de pernas. "

"Me sinto como um milhão esta noite - mas um de cada vez."

"Quando as mulheres erram, os homens acertam. "

"Não são os homens na minha vida que importam, é a vida nos meus homens."

"É melhor ser super-exposta do que ignorada."

"Eu mesma escrevi a história. É sobre uma menina que perdeu a reputação e jamais sentiu falta dela."


"É difícil ser engraçada quando se tem que manter a cara limpa."

"A virtude tem suas vantagens, mas não dá bilheteria."

"Errar é humano, mas é divino.”

"Eu acredito em censura. Fiz uma fortuna com ela."

"O amor vence tudo exceto pobreza e dor de dente. "

"Mulheres com passado interessam aos homens... eles esperam que a história se repitam."

"Não há nenhum interesse em economizar amor."

"Você nunca é velho demais para rejuvenescer."

"Uma enorme fatia de algo bom é maravilhoso."


"O casamento é uma grande instituição, mas não estou pronta para uma instituição ainda."

"Sua mãe devia tê-lo jogado fora e ficado com a cegonha."


"Aquele que hesita é um maldito idiota."

"Tenha um namorado para um dia chuvoso e outro, caso não chova."

"Geralmente evito tentações, a não ser que eu não possa resistir. "

"Para escolher entre dois males, sempre gosto de escolher aquele que ainda não experimentei.

domingo, 2 de novembro de 2008

KATHARINE HEPBURN...E UM AMOR PROIBIDO


Katharine Houghton Hepburn nasceu em Hartford, Connecticut, 12 de maio de 1907 , e faleceu em Old Saybrook, Connecticut, 29 de junho de 2003, foi uma importante atriz dos Estados Unidos da América. Hepburn atuou no cinema, na televisão e nos palcos, e hoje é reconhecida como sendo um símbolo feminista.
Uma lenda das telas, Hepburn ganhou o maior número de
Oscars (4) e possuia o maior números de indicações para o prêmio na categoria de Melhor Atriz Principal (12) (Meryl Streep sustenta este recorde, hoje, com 14 indicações). Hepburn ganhou um Emmy em 1975 por seu papel em Love Among the Ruins, e foi indicada para outros quatro Emmys e também para dois Tonys durante os mais de setenta anos em que esteve envolvida com a arte de atuar.
Em
1999, o AFI escolheu-a como a maior atriz de todos os tempos. Hepburn teve um famoso e longo romance com Spencer Tracy, dentro e fora das telas.
Como curiosidade, uma sua antiga empregada doméstica,
Emma Faust Tillman, chegou a ser a pessoa mais velha do mundo a partir de 24 de Janeiro de 2007, com 114 anos.
Hepburn morreu em sua casa de
Old Saybrook, no estado de Connecticut em 29 de Junho de 2003.

SPENCER TRACY


Spencer Tracy nasceu no dia 5 de abril de 1900 e faleceu no dia 10 de junho de 1967, foi um famoso ator de cinema dos Estados Unidos, participou em mais de setenta filmes em três décadas, vencendo dois prêmios Oscar consecutivos de melhor ator principal (1937 e 1938). Tracy é descrito como um dos maiores atores da história do cinema norte-americano. Em 1923, Spencer Tracy casou-se com Louise Treadwell, tendo tido com ela dois filhos, John e Louise. Em 1941, iniciou um relacionamento amoroso com Katharine Hepburn, o qual durou até sua morte. Embora separado de sua esposa Louise, ele era um católico praticante e nunca se divorciou Três semanas após a conclusão das filmagens do filme " Adivinhe quem vem para jantar" Spencer Tracy faleceu.