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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

CORA CORALINA


Cora Coralina nasceu em 20 de agosto de 1889, na casa que pertencia à sua família há cerca de um século, e que se tornaria o museu que hoje reconta sua história. Filha do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto e Jacita Luiza do Couto Brandão, Cora, ou Ana Lins dos Guimarães Peixoto (seu nome de batismo), cursou apenas as primeiras letras com mestra Silvina e já aos 14 anos escreveu seus primeiros contos e poemas. "Tragédia na Roça" foi seu primeiro conto publicado.
Em 1934 casou-se com o advogado Cantídio Tolentino Bretas e foi morar em Jabuticabal, interior de São Paulo, onde nasceram e foram criados seus seis filhos. Só voltou a viver em Goiás em 1956, mais de vinte anos depois de ficar viúva e já produzindo sua obra definitiva. O reencontro de Cora com a cidade e as histórias de sua formação alavancou seu espírito criativo.

Cora Coralina faleceu em Goiânia, a 10 de abril de 1985. Logo após sua morte, seus amigos e parentes uniram-se para criar a Casa de Coralina, que mantém um museu com objetos da escritora.


Não sei... se a vida é curta... Não sei... Não sei... se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo: é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura... enquanto durar.
CORA CORALINA

ELEANOR ROOSEVELT




Anna Eleanor Roosevelt nasceu em 11 de Outubro de 1884 e faleceu em 7 de Novembro de 1962). Esposa de Franklin Delano Roosevelt, Presidente dos Estados Unidos. Diplomata e ativista dos direitos humanos.

Você precisa fazer aquilo que pensa que não é capaz de fazer.Eleanor Roosevelt

Ninguém pode fazer com que te sintas inferior sem o teu consentimento.Eleanor Roosevelt

O meu maior medo foi sempre o de ter medo - física, mental ou moralmente - e deixar-me influenciar por ele e não por sinceras convicções.Eleanor Roosevelt

Ninguém ganhou a última guerra nem ninguém ganhará a próxima.Eleanor Roosevelt

O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos."Eleanor Roosevelt

Ninguem pode magoar voce sem o seu consentimento.Eleanor Roosevelt

O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos.Eleanor Roosevelt

Se alguém trai você uma vez, a culpa é dele. Se trai duas vezes, a culpa é sua.Eleanor Roosevelt

"A filosofia de uma pessoa não é melhor expressa em palavras; ela é expressa pelas escolhas que a pessoa faz. A longo prazo, moldamos nossas vidas e moldamos a nós mesmos. O processo nunca termina até que morramos. E, as escolhas que fizemos são, no final das contas, nossa própria responsabilidade."Eleanor Roosevelt

"As pessoas crescem através da experiência se elas enfrentam a vida honesta e corajosamente. É assim que o caráter é construído."Eleanor Roosevelt

Todos os dias faça alguma coisa de que você tem medo.Eleanor Roosevelt

CLARA NUNES A GUERREIRA


Clara Nunes nasceu em Paraopeba, MG, em 12 de agosto de 1943. O pai, Mané Serrador, era violeiro e cantador de folias-de-reis. Órfã desde pequena, aos 16 anos foi para Belo Horizonte, onde conseguiu empregar-se como operária numa fábrica de tecidos.
Por essa época cantava no coral de uma igreja, ao mesmo tempo em que, ajudada pelos irmãos, concluía o curso normal. Em 1960 foi a vencedora da final do concurso A Voz de Ouro ABC, em sua fase mineira, com Serenata do Adeus (Vinícius de Moraes), e obteve o terceiro lugar, na finalíssima realizada em São Paulo, com Só Adeus (Jair Amorim e Evaldo Gouveia). Contratada pela Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte, durante um ano e meio teve um programa exclusivo na TV Itacolomi. Nessa mesma época, cantava em boates e clubes, tendo sido escolhida, por três vezes, a melhor cantora do ano.
Em 1965 foi para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Ainda nesse ano, após teste, foi contratada pela Odeon, que, em 1966, lançou seu primeiro LP, A voz adorável de Clara Nunes, em que interpreta boleros e sambas-canções. Em 1968, gravou Você passa e eu acho graça (Ataulfo Alves e Carlos Imperial), que foi seu primeiro sucesso e marcou sua definição pelo samba.
Em 1972, além de ter realizado seu primeiro show, Sabiá, sabiô (com texto de Hermínio Bello de Carvalho), no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, lançou o LP Clara, Clarice, Clara, com musicas de compositores de escolas de samba e outras de Caetano Veloso e Dorival Caymmi. Ainda nesse ano, gravou o samba Tristeza pé no chão (Armando Fernandes), apresentado no Festival de Juiz de Fora, que vendeu mais de 100 mil copias. Em fevereiro 1973, estreou no Teatro Castro Alves, em Salvador, com o show O poeta, a moça e o violão, ao lado de Vinícius de Moraes e Toquinho. Em 1973 gravou na Europa o LP Brasília e, no Brasil, o LP Alvorecer, que chegou ao primeiro lugar de todas as paradas brasileiras com Conto de areia (Romildo e Toninho). Em 1974, ao lado de Paulo Gracindo, atuou no Canecão, no Rio de Janeiro, na segunda montagem do espetáculo Brasileiro, profissão esperança, de Paulo Pontes (do qual foi lançado um LP), que contava as vidas de Dolores Duran e de Antônio Maria. Em 1975, ano do seu casamento com o compositor Paulo César Pinheiro lançou Claridade, seu disco de maior sucesso. Outro grande sucesso veio em 1976, com o disco Canto das três raças. Em 1977 lançou As forças da natureza, disco mais dedicado ao samba e ao partido-alto. Em 1978 lançou o disco Guerreira, interpretando outros ritmos brasileiros. Em 1979 lançou o disco Esperança. No ano seguinte veio Brasil mestiço, que incluiu o sucesso Morena de Angola, composto por Chico Buarque para ela. Em 1981 lançou Clara, com destaque para Portela na avenida. No auge como intérprete, lançou em 1982 Nação, que seria seu último disco.
Morreu em 02 de Abril 1983, depois de 28 dias de agonia, hospitalizada após um choque anafilático ocorrido durante uma cirurgia de varizes. Em dezembro de 1997, a gravadora EMI reeditou a obra completa da artista, em 16 CDs remasterizados no estúdio de Abbey Road, em Londres, e embalados em capas que reproduzem as originais.

JEAN HARLOW FOTO FILME INACABADO





Jean Harlow, nome artístico de Harlean Carpentier (Kansas City, 3 de março de 1911Los Angeles, 7 de junho de 1937), foi uma atriz norte-americana de cinema, que antecedeu Marilyn Monroe como a primeira atriz loira a explorar seu sex-appeal.
Jean começou em
Hollywood como figurante por necessidade, para pagar as despesas de casa, pois seu padrasto italiano não era lá muito adepto do trabalho. Howard Hughes, que estava refilmando Anjos do Inferno em versão falada, encantou-se por ela. Terminado o filme, Jean fez uma turnê pelo país em divulgação do mesmo. Infelizmente, Hughes não tinha outros projetos para ela e acabou por emprestá-la a outros estúdios.
Em 1932, casou-se com um assistente de
Irving Thalberg na MGM, Paul Bern. Era uma escolha estranha para uma mulher de 21 anos, que poderia ter um dos belos atores com quem trabalhava. Ele tinha 42 anos, era pequeno, de poucos cabelos e tinha um bigode fino. Era gentil, inteligente e muito querido – chamavam-no carinhosamente de "pequeno padre confessor", devido a sua paciência em ouvir os problemas de todos. A relação dos dois era muito conturbada. Ironicamente, a deusa sensual das telas escolheu para marido um homem impotente, sexualmente falando. Ele passou a agredi-la, devido a sua frustração. A situação logo se tornou insuportável. O casal viva de aparências. Então, certo dia, enquanto Jean estava no estúdio, Bern se matou com uma pistola de calibre 38, encharcado do perfume favorito da esposa, Mitsuko.
Estrelou em mais de trinta filmes em uma carreira que durou apenas dez anos, até 1937. Jean ficou doente, talvez em decorrência de complicações nos rins, uma seqüela, ainda, das agressões de Bern. Na época, viva com sua mãe e esta recusou-se a chamar um médico, devido a sua crença religiosa. Quando um amigo veio socorrê-la, foi tarde demais. A loura platinada morreu prematuramente aos 26 anos, por insuficiência renal.

GINA LOLLOBRIGIDA


Gina Lollobrigida

Era filha de um fabricante de móveis. Transferiu-se para
Roma, a fim de estudar no Instituto de Belas Artes. Ali, para manter-se, posa como modelo fotográfica e participa do concurso de Miss Itália, classificando-se em terceiro lugar.
Inicia nesta época sua carreira cinematográfica, fazendo pequenas figurações em filmes populares do
pós-guerra, chamados em italiano de film operetta.
Em
1949 casa-se com o médico eslavo Milko Skofic, que tornou-se seu empresário e com quem teve, em 1957, o filho Milko Jr.
No início da
década de 50 realizou seus primeiros papéis de sucesso, como "Campane a martello", de Luigi Zampa, em 1949 e "Achtung Banditi" (1951), de Carlo Lizzani, atuando ao lado do jovem Marcello Mastroianni e, sobretudo, "Fanfan la Tulipe", de 1952 - consagrando-a também em França, além da Itália. Neste mesmo ano encontra grande popularidade com "Altri tempi.
Realizou extensa filmografia, quer na Itália, em França e nos
Estados Unidos.
Padrão de beleza dos
anos 50, La Lollo - como era conhecida - interpretava papéis sensuais, que lhe renderam a alcunha de "A mulher mais bela do mundo", que incorporou após interpretar a cantora lírica Lina Cavalieri no filme "La donna più bella del mondo", em 1955. Atuou ao lado de grandes atores, como Humphrey Bogart, Jennifer Jones, Vittorio Gassman, Anthony Quinn, Rock Hudson, e diretores como John Huston.
Recebeu o
Golden Globe em 1961.
Divorciou-se em
1971 e, em 2006 anunciou seu casamento com o espanhol, Javier Rigau y Rafols, com quem vive desde 1984. A diferença de idade entre eles é de 34 anos (Gina, aos 79 anos e Javier 45)

sábado, 3 de janeiro de 2009

TED LAPIDUS








Morre hoje 29 de dezembro de 2008 o estilista francês Ted Lapidus




O estilista francês Ted Lapidus, que alcançou a fama nos anos 1960 e 1970 com a moda unissex e o look safári, faleceu nesta segunda-feira aos 79 anos, no hospital de Cannes (sul da França), informou a família."A morte, por insuficiência respiratória, aconteceu às 14h30 (hora local). Ted Lapidus sofria há alguns anos de leucemia", declarou a irmã e também estilista Rose Torrente-Mett.O designer será enterrado na sexta-feira no cemitério Père Lachaise de Paris.TrajetóriaLapidus, cujo pai era russo e tinha imigrado para a França, foi durante décadas um dos maiores nomes da moda francesa, tendo ficado famoso tanto por sua linha de alta costura como por suas coleções prêt-à-porter.O estilista, que gostava de se definir como o "costureiro das ruas", é hoje lembrado como um dos grandes responsáveis pela democratização da moda.Nos anos 70, uma das maiores divulgadoras do trabalho de Lapidus foi a atriz Brigitte Bardot. Nessa década, o estilista decidiu diversificar sua área de atuação lançando perfumes em colaboração com a L'Oréal.Aos 53 anos, em 1982, o costureiro passou o comando de sua grife, fundada em 1951, ao filho Olivier, em uma tentativa para solucionar o problema criado pela existência de "dois Lapidus" no mundo da moda parisiense, segundo explicou o herdeiro de Ted.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

MAYSA GATA MANSA




MAYSA
Maysa Figueira Monjardim, nasceu no dia 6 de junho de 1936, filha de uma tradicional
família de classe média alta, desde sua adolescência já gostava de cantar e tocar violão em festas
familiares, chegando mesmo a compor algumas músicas; casou-se muito jovem com milionário
André Matarazzo e com quem teve seu único filho Jayme Monjardim, diretor de cinema e televisão.
Em 1956, Maysa gravou seu primeiro disco “Convite para Ouvir Maysa” compostas por
músicas de sua própria autoria como “Adeus” e “Meu mundo caiu”. Época dos sambas-canções de
“dor de cotovelo”, Maysa também aderiu a moda e produziu varias canções nesse estilo sendo
“Ouça” o mais famoso. Gravou a música francesa “Ne me quitte pas” de Jacques Brell. Maysa foi
convidada a apresentar programas de televisão em São Paulo e Rio de Janeiro, chegando a ter um
programa exclusivo como cantora. Aderiu também ao estilo Bossa Nova tornando-se uma de suas
principais divulgadoras em diversos países, tendo se apresentado na França, Argentina, Estados
Unidos e Portugal. Artista de grande sensibilidade soube dosar com magníficas interpretações
músicas de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Newton Mendonça, Aloysio de Oliveira, Ronaldo
Bôscoli, Roberto Menescal, Luis Bonfá. No início da década de 70 passou a dedicar-se ao teatro e
televisão, participando da novela "O Cafona" da TV Globo em 1971, tendo inclusive composto o
tema musical do personagem central.
Maysa viveu e amou intensamente, seguindo talvez o que dizia Vinícius de Moraes: “...que
seja infinito enquanto dure...”. Maysa gravou 20 discos, participou de 4 filmes e 3 novelas.
Os pais de Maysa eram boêmios, Maysa pouco convivia
com eles. Estudou em colégios rígidos onde desafiava as regras
como não usar o uniforme. Já na adolescência começou a fazer uso
do cigarro e de bebidas. Logo após ocasamento Maysa teve um
depressão devido ao ócio e durante a gravidez chegou a pesar
90 quilos. O consumo de álcool e remédios para emagrecer
interferiram muito na carreira de Maysa. Ela mentia para a
imprensa e colegas, foram várias as tentativas de suicídio.
Maysa faleceu em janeiro de 1977, num trágico acidente deautomóvel na Ponte Rio-Niterói aos 41 anos de idade.