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sábado, 5 de dezembro de 2009

BRENDA LEE


Nascida Cícero Caetano Leonardo, Brenda chegou a São Paulo aos 14 anos e tornou-se figura conhecida e festejada do bairro do Bixiga. Comprou uma casa nesse bairro em 1984 e posteriormente criou a Casa de Apoio Brenda Lee para abrigar portadores de HIV rejeitados por parentes, fossem eles travestis ou não. A casa começou com três pacientes ainda no ano de sua compra, mas a instituição foi oficializada em 1988.
No dia
28 de maio de 1996, Brenda foi brutalmente assassinada com um tiro na boca e outro no peito e seu corpo foi encontrado mais tarde dentro de uma Kombi em um terreno baldio. [1] Sua missa de corpo presente — realizada pelo padre Júlio Lancellotti, representando o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns — foi rezada na sede da casa de apoio, na rua Major Diogo, na Bela Vista. Brenda era considerada o “anjo da guarda dos travestis” e tinha como objetivo ajudar a todos, doentes ou não, que eram discriminados pela sociedade.
O cineasta
suíço Pierre-Alain Meier dirigiu o filme-documentário intitulado Dores de Amor. Nele, expôs a vida nua e crua de quatro mulheres transgêneras, além da própria Brenda: Andréia de Maio, Claudia Wonder, Condessa da Nostromundo e Thelma Lipp.
O trabalho de Brenda tornou um referencial e um marco importante. Tanto que o prêmio brasileiro para aqueles que defendem os direitos Humanos foi intitulado “Prêmio Brenda Lee de Direitos Humanos”.

ASTOLFO BARROSO PINTO OU SIMPLEMENTE .............ROGÉRIA







ASTOLFO BARROSO PINTO, o menino com jeito delicado e muito brilho nos olhos ensaiava seus primeiros passos ao mesmo tempo em que cantava como gente grande. Nascido em 25 de maio de 1943 em Cantagalo, Norte Fluminense, não demorou muito para que sua estrela começasse a brilhar.Na juventude, tendo se inspirado em ícones cinematográficos internacionais como Betty Davis, Marilyn Monroe, desde os 10 anos quando morava em Niterói, interpretava personagens como Cleópatra bem como costumava se atirar dos cipós imitando Jane, preferida do Tarzan.
Exerceu a atividade de maquiador na antiga TV Rio e aos 19 anos embelezava personalidades do mundo artístico como Fernanda Montenegro, Emilinha Borba, Marlene, Elizete Cardoso, Nair Belo, entre outras. Nessa ocasião, a atriz Zélia Hoffman resolve chamá-lo por Rogério, que seria mais “soft”, justificando que Astolfo, nome de batismo, seria muito formal. A consagração do nome artístico veio no concurso de fantasias no Teatro República (RJ) em 1964. Vestida de Dama da Noite, vedete sofisticada do Moulin Rouge (Paris), empatou em primeiro lugar com Susy Wong que estava ricamente vestida. O resultado ocorreu não tanto pelo luxo de sua fantasia, mas pela presença de um talento nato, que a levou a roubar a cena. Foi quando, pela primeira vez, o público aclamou por Rogéria. A partir daí assume de fato a nova personalidade e com humor refinado garante que não tirou o Pinto nem do nome...
Na condição de homossexual consciente, Rogéria enfrentou inúmeros preconceitos de uma sociedade que jogava pra debaixo do tapete tudo o que não fosse convencional.
O sucesso logo despontou para essa geminiana com ascendente em leão. Primeiro no Internacional Set, posteriormente no Le Girls, o mais importante show de travestis de todos os tempos, passou a ser a grande estrela de Carlos Machado. Autodidata por excelência, inteligência aguçada, astúcia ferina e voz inesquecível, Rogéria arruma as malas rumo a novos desafios: parte para a carreira internacional começando por Moçambique.
Na Espanha nos anos 70 - enquanto participava do espetáculo com sucesso absoluto de público - teve que abandonar o palco devido às leis locais que obrigavam a operação de troca de sexo, prontamente rejeitada por Rogéria. Transferiu-se para a França logo a seguir, sendo o grande destaque do Carrousel de Paris. Nesta fase deixou o cabelo crescer, optou por fazer tratamento hormonal onde a figura feminina definitivamente se instalou.
Seu retorno ao Brasil foi glorioso, os elogios à sua carreira tornaram-se fatos corriqueiros, tendo recebido varias condecorações, entre eles o Prêmio Mambembe (1979), pelo espetáculo que fez ao lado de Grande Otelo com direção de Aderbal Freire Filho



Grandes montagens como Gays Girls, Gay Fantasy e Rio Gay, consagram Rogéria um ícone desta arte nos anos 80. Com a parceria de Agildo Ribeiro em “Alta Rotatividade” (1976), passa a ser um dos maiores sucessos de nossos palcos. Ainda no teatro fez Roque Santeiro, (1987) de Bibi Ferreira, também estrelou “Querelle” em 1989 com direção de Fabio Pillar. Em carreira solo percorreu várias cidades do Brasil, com shows entre eles “Adorável Rogéria”, “Rogéria solta”. Participa como cantora em “Diva”, “Taí - Carmem Miranda”, “O Tom da Bossa” nos anos 90. No cinema faz parte do elenco de “O Homem que comprou o mundo” em 1966, direção de Eduardo Coutinho, “Gigantes da América” nos anos 70 de Júlio Bressane, recentemente “Copacabana“ de Carla Camurati e “Tudo Azul” entre outros. Na televisão teve participações desde musicais até novelas. Foi estrela de grandes produções brasileiras no exterior.



Apesar de sofrido um acidente onde deixou sequelas em seu rosto,vemos que a beleza de Rogéria era apenas em detalhe pois possuidora de um carisma todo especial, Rogéria tem a qualidade de estrela que a coloca entre as principais figuras de nosso palco. Vaidosa e com tudo em cima, não descuida do visual, além de estar em ótima forma física, parecendo uma verdadeira pin-up. Ver Rogéria em cena cantando ou conversando com o público é ter certeza do que é uma verdadeira show-woman ou quem sabe um show-man, porque em Rogéria não vemos o travesti que apenas se fantasia de mulher e sim um artista que se veste de mulher para mostrar com elegante categoria toda uma arte especial.



Saber envelhecer no Brasil é uma arte. Poucos conseguem assumir a idade e mostrar ao público brasileiro que talento é como o vinho. Quanto mais velho, melhor é saboreado. Rogéria é como um vinho de uma boa safra, que foi melhorando a cada ano. Hoje cada aparição, seja em boate, teatro ou bares é como degustar a bebida em enorme estado de prazer.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ZSA ZSA GABOR...LINGUA FERINA




Zsa Zsa Gabor, pseudônimo de Sári Gábor, nasceu em Budapeste no dia 6 de Fevereiro de 1917 é uma famosa atriz e socialite austro-húngara radicada nos Estados Unidos.


Famosa por suas frases:


Divorciar-se apenas porque você já não ama o seu marido é quase tão idiota quanto se ter casado com ele apenas porque o amava.


Sempre disse que uma mulher só se deve casar por amor - e continuar a casar-se até o encontrar


A única profundidade que os homens admiram em uma mulher é o seu decote.


Maridos são como fogo: extinguem-se, se não forem atiçados.


Não sei nada sobre sexo - sempre fui casada.


Nenhum homem rico é feio.


Nunca tive ódio suficiente de um homem a ponto de devolver-lhe os diamantes que me deu.


Quero um homem que seja gentil e compreensível. Será que é pedir demais de um milionário?


Ser macho não prova nada!


Sou uma dona de casa maravilhosa. Toda vez que deixo um homem, fico dona da casa dele.


Um homem nunca está completo até que se casa. A partir daí, está acabado.


Uma de minhas teorias é de que os homens amam com seus olhos; as mulheres, com seus ouvidos.


(Zsa Zsa Gabor )


LIZA MINELLI


Liza Minnelli, filha da lendária Judy Garland e do seu segundo marido, o diretor Vincent Minnelli, consagrou-se como cantora e atriz no filme "Cabaré", que lhe deu o Oscar em 1972.Liza apareceu nas telas pela primeira vez na cena final do filme "In the Good Old Summertime" estrelado pela sua mãe e Van Johnson. Aos 16 anos, começou na Broadway com um revival do musical "Best Foot Forward". No ano seguinte apresentou-se em Londres com sua mãe. O público adorou e sua carreira musical decolou. Retornou a Broadway aos 19 anos e ganhou o prêmio Tony por "Flora, the Red Menace". Recebeu outro Tony por "The Act" em 1978 e um Tony especial em 1974. Em 1984, foi indicada por "The Rink", mas perdeu.O filme "The Sterile Cuckoo",de 1969, garantiu sua primeira indicação ao Oscar. Em 1972 ganhou como melhor atriz por "Cabaré". Liza Minelli foi a única vencedora da Academia cujos pais são ambos vencedores também. Ganhou ainda um Emmy, em 1972, pelo especial para a TV, "Liza com Z".Em 1990 recebeu um Grammy. Ganhou também um Globo de Ouro por "Cabaré" e outro pelo filme para a TV "A time to live".Ficou conhecida pelo seu estilo vocal poderoso, como em suas canções "Cabaré" e pelo tema de "New York, New York". Como sua mãe, teve diversas uniões desfeitas. Seu primeiro marido foi Peter Allen, com quem ficou de 1967 a 1972. Depois se casou com o produtor e diretor Jack Haley Jr . O casamento durou de 1974 a 1979. O terceiro marido foi o escultor Mark Gero, de 1979 a 1992. O quarto foi o "promoter" David Gest, de 2002 a 2003. Além disso esteve ligada romanticamente a Martin Scorsese, a Petter Sellers, ao pianista Billy Stritch, a Mikhail Baryshnikov e ao ator Desi Arnaz Jr

JUDY GARLAND...eterna DOROTHY



Judy Garland (1922-1969)
Frances Ethel Gumm, que com o nome de Judy Garland se tornaria um dos grandes mitos do cinema e da canção americana. Revelada num grupo vocal com as irmãs, ela aterrisou em 1939, ainda uma adolescente, no filme O Mágico de Oz, no qual apaixonou o mundo no papel da menina Doroty, cantando “Over The Rainbow”, um dos clássicos da música ocidental do século passado. Apesar de uma prolífica carreira de atriz e cantora (em duetos com feras como Gene Kelly e Bing Crosby), Judy foi vítima daquele mal que acomete muitas megaestrelas: a falta de sorte no amor. Muitos foram seus casamentos (entre eles, com o diretor de cinema Vincent Minelli, pai de sua filha, a cantora Liza) e muitas as decepções, que a fizeram mergulhar no consumo de barbitúricos.
Judy Garland, uma das estrelas mais brilhantes da história de Hollywood, pouco tinha a ver com as personagens de seus 36 filmes. Em Nasce uma estrela, no qual interpretou uma atriz decadente, talvez tenha passado perto. Mas sua vida teve momentos bem mais dramáticos e trágicos do que os que viveu nas telas. Judy Garland morreu em 1969, aos 47 anos, vítima de constantes dietas, de seu alcoolismo e do vício em remédios.

JK A 50 ANOS - BRASILIA - SEU SONHO SE REALIZANDO




Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em 12 de setembro de 1902 em Diamantina, Minas Gerais. Filho de um caixeiro-viajante e de uma professora, formou-se como médico na cidade de Belo Horizonte, em 1927. Fez curso e estágio complementares em Paris e Berlim em 1930 e casou-se com Sara Lemos em 1931. Começou a trabalhar como capitão-médico da Polícia Militar, quando fez amizade com o político e futuro governador Benedito Valadares. Nomeado interventor federal em Minas, em 1933, Valadares colocou o amigo como seu chefe de gabinete. A seguir, Kubitschek foi eleito deputado federal (1934-1937), nomeado prefeito de Belo Horizonte (1940-1945) e realizou obras de remodelação da capital. Após uma gestão como deputado constituinte, em 1946, pelo PSD (Partido Social Democrático), foi eleito governador em Minas Gerais (1950 a 1954). Venceu a eleição para presidente da República com 36% dos votos, numa coligação PSD-PTB com o slogan "Cinqüenta Anos em Cinco". Na presidência, construiu hidrelétricas, estradas, promoveu a industrialização e a modernização da economia. Um de seus principais feitos foi a construção da cidade de Brasília e instituição do Distrito Federal, que marcou a transferência da capital federal (até então no Rio de janeiro) em 21 de abril de 1960. Numa era pós-Vargas, seu governo foi marcado por mudanças sociais e culturais como os festivais de música e a moda da bossa-nova. Quando terminou o mandato, JK, como era conhecido, foi eleito senador por Goiás em 1962, mas teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos em 1964, pelo regime militar. Em 1966 tentou organizar uma frente pela redemocratização do país, junto com Carlos Lacerda e João Goulart mas não voltou mais ao poder. Se afastou da política e dedicou-se ao trabalho como empresário. Morreu em um desastre automobilístico no quilômetro 165 da Via Dutra, nas proximidades de Resende (RJ), em 22 de agosto de 1976.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

" CHRISTIAN LACROIX- TRAJES DE CENA" FAAP






EXPOSIÇÃO NA FAAP



" CHRISTIAN LACROIX- TRAJES DE CENA"



Christian Lacroix provocou choque quando surgiu, no início dos anos 1980, para reinventar a alta costura. O estilista francês ganhou fama internacional ao levar para as passarelas vestidos luxuosos, de tecidos volumosos, com cores fortes, muita pedraria e sofisticação – enquanto o restante do mundo da moda entrava numa onda de simplicidade e de minimalismo. Ao pregar o oposto, evidenciou sua autenticidade.
Nascido no ano de 1951, em Arles, cidade que encantou a artistas como Monet, Van Gogh e Gauguin pela exuberância das cores de sua paisagem, Lacroix fez seus estudos em História da Arte. Desde criança vivenciou a experiência da criação artística, se dedicando a observar todas as técnicas e apreender delas o que pudesse aplicar na prática. Em moda, teve o privilégio de formar-se dentro de uma maison, a Hermès, além de passar pela exigente corte imperial japonesa. Seus croquis são verdadeiras obras de arte, pela riqueza de detalhes nos traços e aguadas para dar volume.Na Maison Jean Patou iniciou seus primeiros passos profissionalmente, criando o ícone de sua carreira: a saia pouf, uma bem-humorada minissaia balão que em nada valoriza as curvas femininas. Aos 36 anos, sua notoriedade já era o suficiente para atrair a atenção do conglomerado LVMH – que detém ainda as grifes de luxo Dior, Givenchy, Louis Vuitton –, resultando numa parceria para a criação da Maison Lacroix.Inaugura assim o estilo barroco-chic, que agrega luxo e requinte a roupas oriundas de culturas diversas: regionais folclóricas, cigana, espanhola e quantas mais lhe inspirasse a fantasiar e improvisar. Redigere o que vê para dar vida nova ao já concebido. Dessa miscelânea, surge o diferencial frente a qualquer outro costureiro.
Em 2005, o grupo americano Falic comprou a Maison Lacroix. Em maio deste ano, ao declarar concordata da marca em decorrência da crise econômica mundial, abalou um pouco os alicerces do mundo da moda como conhecemos hoje. Afinal, até onde é possível manter o exagero e o glamour do espetáculo das semanas de moda? A empresa de Christian Lacroix registrou, em 2008, o prejuízo de 10 milhões de euros para um faturamento de 30 milhões.Quando o prazo estabelecido para determinar a falência da grife estava para expirar, a esperança voltou. No início de agosto, quatro propostas de compra chegaram aos administradores judiciais, além dos proprietários da marca, que apresentaram um projeto de recuperação das finanças da empresa. Agora, cabe à Justiça da França qualquer decisão. Pode ser esse o preço pelas excessivas asas dadas à imaginação. Mas a dívida pelo legado que o estilista propiciou à moda talvez seja, essa sim, impagável.






“um vestido de alta costura deve ser perfeito quando visto de perto; o prêt-à-porter deve ser bem real e prático; a moda é uma questão de linha, de cotidiano, com a marca de seu tempo. O que me interessa mais e mais é reencontrar esse lado contemporâneo das coisas”. CHRISTIAN LACROIX



BRIGITTE BARDOT 75 ANOS








Brigitte Bardot, nascida Brigitte Anne-Marie Bardot em 28 de setembro de 1934 acabou de completar 75 anos,a atriz francesa Brigitte Bardot determinou de forma decisiva a imagem da mulher no final dos anos 1950 e início da década de 60. Era uma garota de aspecto natural com um enorme sex appel, misto de leviandade e ingenuidade. Com cabelos loiros despenteados, lábios carnudos e grandes olhos escuros, Brigitte encarnou perfeitamente a mistura fascinante da ninfeta com a femme fatale.
As suas iniciais B.B., que em francês, como em português, se lê "bebê" acentuavam ainda mais a imagem de garotinha. B.B. popularizou as camisetas pretas, os vestidos leves e decotados e foi uma das primeiras a adotar o biquíni na praia. Seu sutiã com armação de arame, usado bem alto, virou mania; isso sem falar no xadrez Vichy, que ela usou em seu casamento e que continua moderno até hoje, sempre vinculado à figura de Bardot. Foi ela a primeira atriz que ousou a aparecer nos filmes sem meias, fato que inspirou muitas mulheres a abandonar este complemento no verão.
A sua sensualidade natural desbancou as loiras artificiais fabricadas em série como os clones de Marilyn Monroe. La Bardot desbancou até Marilyn na preferência masculina. Ela parecia mais de carne e osso que a similar "Made in USA". Mostrava o corpo sem pudor contrariando o padrão de comportamento da época.
Mesmo usando pouca roupa na maioria dos filmes, Brigitte Bardot conseguiu influenciar toda uma geração não só no visual, mas também na maneira de pensar.
Acima da moda e da tendência, Brigitte Bardot se conserva moderna por ter muitas coisas que lembram seu estilo pessoal. Exatamente como Jacqueline Kennedy, outro ícone da época que deixou na sua maneira de vestir uma impressão digital do seu gosto pessoal. Qualquer tailleur comportado ou óculos grandes escuros e arredondados remetem à imagem da primeira-dama.
Em 1973, pouco antes de completar quarenta anos, Brigitte anunciou que estava encerrando sua carreira. Após mais de cinquenta filmes e de gravar dezenas de discos, ela recolheu-se a La Madrague definitivamente, escolheu usar a fama pessoal para defender os direitos animais e tornou-se vegetariana. Em 1977 atraiu atenção mundial para sua causa ao denunciar in-loco o massacre de bebês-focano norte do Canadá. Em 1986, ergueu uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês em 1992, e que em 1995 nomeou o Dalai Lamacomo seu membro honorário. Entre 1989e 1992, BB também apresentou na tv francesa uma série chamada S.O.S. Animaux, co-patrocinada por sua fundação. Entre outras causas, ela atuou e liderou campanhas contra a caça das baleias, as experiências em laboratório com animais, pela proibição de brigas autorizadas entre cães e contra o uso de casacos de pele.




Em junho de 2008, BB foi pela quinta vez condenada num processo de incitação ao racismo por um tribunal de Paris, sendo obrigada a pagar 15 mil euros de multa. Os protestos de Bardot tem a ver com os rituais muçulmanos de sacrifício de animais, durante a tradicional festa Eid ul-Adha, realizada pelos imigrantes de países islâmicos que vivem no país.




Além de ser a responsável pela popularização de St. Tropez, na França, ao se mudar para lá no começo dos anos 1960, no verão de 1964 Brigitte Bardot também mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios, onde ficou hospedada em suas visitas pelo Brasil, na companhia do namorado Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino que viveu muitos anos no Brasil. Depois da visita de BB, acompanhada diariamente pela imprensa e recheada de fotografias, Búzios foi 'descoberta', virou município e tornou-se um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro, inclusive por estrangeiros.Em sua homenagem , a Prefeitura local criou a Orla Bardot, na Praia dos Ossos, e instalou ali uma estátua de bronze da atriz em tamanho natural. O único cinema do sofisticado balneário leva o nome da atriz. Em sua biografia, ela deixou registrado que os períodos passados na região foram as épocas mais lindas de sua vida.





Eu dei minha beleza e minha juventude aos homens. Agora dou minha sabedoria e minha experiência aos animais.



Se eu aparentasse 30 anos, alguma coisa estaria errada. Eu tenho rugas, sim. E daí?


Qualquer idade pode ser encantadora, desde que você a viva.


Falo muito bem o `cachorrês´ e o ´galês´, línguas que aprendi melhor que o inglês.


Tive êxito na vida.Agora tento fazer da minha vida um êxito.


Protegendo os macacos, estaremos protegendo a nós mesmos, porque eles são os animais mais próximos do homem.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

WHY SO SERIOUS?????





A cerca de um ano e meio no dia 22 de janeiro de 2008 o talentoso ator australiano Heath Ledger faleceu. A notícia realmente abalou, além dos fãs do astro, os amantes da sétima arte - por motivos óbvios. Ele tinha apenas 28 anos e era considerado um dos jovens atores mais talentosos na atualidade. Em virtude dos ótimos trabalhos já desempenhados, todos nós sabemos o quanto ele teria potencial para trilhar uma carreira ainda mais brilhante nessa "fábrica de sonhos" (e de pesadelos, é bom que se diga) chamada Hollywood.
Nascido no dia 4 de abril de 1979 na cidade de Perth, na Austrália, Heath Andrew Ledger, após alguns trabalhos na TV, chamou mesmo a atenção em 1999, com a fraquinha comédia romântica "10 Coisas que Eu Odeio em Você", nova adaptação do clássico "A Megera Domada", de Shakespeare. Na trama, a cena mais famosa do ator é aquela na qual canta 'Can't Take My Eyes Off You' para a personagem Katharina Stratford (interpretada pela atriz Julia Stiles). Vale lembrar que Ledger recebeu uma indicação ao MTV Movie Awards de Melhor Seqüência Musical pelo seu trabalho nessa comédia, que, apesar dos (incontáveis) defeitos, mantém-se, segundo alguns críticos, como um "clássico da adolescência". Ainda em 1999, Ledger lançou na Austrália o drama "Two Hands" - eleito o melhor filme daquele ano pelo Australian Film Institute.
Logo depois, ele atuou como Gabriel Martin, filho do herói Benjamin Martin (vivido por Mel Gibson), no drama de guerra "O Patriota". A partir daí, sua carreira só cresceu. Ledger foi o protagonista da aventura "Coração de Cavaleiro", na qual dá vida ao jovem escudeiro William, que, após seu mestre, o nobre Ulrich von Lichtenstein, morrer subitamente, resolve assumir seu posto em uma competição envolvendo combates com lanças. Com este "Coração de Caveleiro", Ledger foi novamente indicado ao MTV Movie Awards de Melhor Seqüência Musical.
O talento dramático de Ledger, porém, tornou-se realmente palpável no longa "A Última Ceia", do diretor alemão Marc Forster. Nesse drama, que acabou premiando Halle Berry com o Oscar de Melhor Atriz, o australiano tem uma cena fortíssima, no filme, Ledger interpreta o filho de um agente policial racista, vivido por Billy Bob Thornton.
Em 2002, com "Honra & Coragem - As Quatro Plumas", Heath Ledger é Harry Faversham, um oficial britânico que pede baixa de seu posto no exército pouco antes de uma importante batalha contra os rebeldes locais, no Sudão. Por essa atitude, sua noiva e seus três melhores amigos dão-lhe quatro penas brancas, simbolizando sua covardia. Então, após saber que seu melhor amigo está em apuros, Harry decide partir para o Sudão a fim de reconquistar a confiança perdida.
No suspense "Devorador de Pecados", Ledger interpreta o monge Alex Bernier, um integrante da ordem religiosa dos carolíngios - que é enviado a Roma para investigar as estranhas circunstâncias do óbito do líder da ordem. No mesmo ano, ele protagonizou "Ned Kelly", longa que narra a história real do bandido australiano que dá nome ao filme. É bom lembrar que Ledger atuou neste último com vários outros astros, como Naomi Watts, Orlando Bloom e Geoffrey Rush.
Chegamos em 2005. E, sem a menor dúvida, esse foi o ano de Heath Ledger. Afora ter atuado em "Os Reis de Dogtown" - filme que retrata um grupo de amigos skatistas nos anos 70 -, protagonizou "Casanova", do sueco Lasse Hallström, e o bobinho, mas divertido, "Os Irmãos Grimm" - neste, ao lado do igualmente competente Matt Damon.
Todavia, 2005 foi o ano de destaque na carreira do ator pelo fato de ter estrelado o ótimo, corajoso e polêmico filme "O Segredo de Brokeback Mountain", de Ang Lee. Alcançando o respeito e, acima de tudo, a admiração de público e crítica, Heath Ledger conseguiu, com seu cowboy Ennis Del Mar, receber várias indicações a prêmios importantes, como o Oscar de Melhor Ator e o Globo de Ouro de Melhor Ator em Filme Drama - na época, alguns chegaram a compará-lo ao jovem Marlon Brando.
Um ano depois, ele esteve nos cinemas com o drama "Candy", de Neil Armfield. Ao lado de Abbie Cornish - que forma com o ator o casal protagonista -, Ledger, demonstrando maturidade, vive o poeta Dan. Candy (Cornish) e Dan se apaixonam assim que se conhecem, dividindo também a dependência por heroína. Inicialmente, eles sentem viver no paraíso, mas a falta de dinheiro faz com que a dupla retorne à realidade. Dessa forma, Candy chega ao ponto de se prostituir para manter o vício do casal. Bastante sensível e belamente interpretado, este único trabalho do ator australiano no ano de 2006 só não é melhor pois não apresenta nada de novo à sua temática central: as drogas.
Felizmente, antes de partir, Heath Ledger nos deixou mais dois trabalhos concluídos: "Não Estou Lá", de Todd Haynes, e "Batman - O Cavaleiro das Trevas", de Christopher Nolan. No primeiro, ele interpreta uma das várias faces do mutante cantor e compositor Bob Dylan. No segundo, Ledger, com o apoio total dos fãs do héroi, vive o vilão Coringa na aventura do homem-morcego, seqüência do sucesso de 2005, "Batman Begins". Por fim tivemos a certeza que foi sua melhor atuação.
Não apenas pelo fato de ter deixado uma filhinha de dois anos - que, todos são unânimes, era a maior felicidade de sua vida -, mas principalmente pelo talento já comprovado nos diversos projetos citados, a tristeza maior reside na frustração de uma carreira que prometia um futuro cheio de glórias, mas que acabou sendo abruptamente finalizada.
"Heath era um artista de verdade, um homem profundamente sensível, um explorador, sensato e talentoso demais para alguém de sua idade. Não havia melhor pessoa neste mundo"- Todd Haynes


FRASES DO PERSONAGEM QUE O DEIXARA IMORTAL CORINGA:



I believe whatever doesn’t kill you simply makes you stranger.
Eu acredito que tudo que não te mata, te deixa mais estranho.



Why so serious?
Por que tão sério?


A little fight in you. I like that.
Um pouco de conflito em você. Eu gosto disso.

You let me know when you start taking things a bit more seriously.
Me avise quando começar a levar as coisas mais a sério.



Introduce a little anarchy!
Introduza um pouco de anarquia!


This is what happens when an unstoppable force meets an immovable object.
Isso é o que acontece quando uma força que não se pode parar encontra um objeto imóvel.

I don’t wanna kill you. You complete me.
Eu não quero te matar. Você me completa.


And I thought my jokes were bad…
E eu achava que minhas piadas eram ruins…


I am an agent of chaos.
Eu sou um agente do caos.


Madness is like gravity. All it takes is a little push.
A loucura é como a gravidade. Só precisa de um empurrão.


Do I look like someone who has a plan?
Eu pareço alguém que tem um plano?


The only sensible way to live in this world is without rules!
O único modo razoável de se viver neste mundo é sem regras!


I’m not a monster. I’m just ahead of the curve.
Eu não sou um monstro. Só estou na vanguarda.


I’m a dog chasing cars. I wouldn’t know what to do if I caught one.
Sou um cachorro perseguindo carros. Eu não saberia o que fazer se alcançasse um.


If you’re good at something, never do it for free.
Se você é bom em alguma coisa, nunca a faça de graça.




DEDICO ESSE POST A UMA DAS FÃS DO HEATH LEDGER
CLARA ARAUJO










" QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA"


José Abelardo Barbosa de Medeiros nasceu em Surubim PE em 30 de setembro de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro, 30 de junho de 1988, o Chacrinha, foi um grande comunicador de rádio e um dos maiores nomes da televisão no Brasil, como apresentador de programas de auditório, enorme sucesso dos anos 1950 aos 1980. Foi o autor da célebre frase: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia". Em seus programas de televisão, foram revelados para o país inteiro nomes como Roberto Carlos, Paulo Sérgio e Raul Seixas, entre muitos outros.
Desde os
anos 1970 era chamado de Velho Guerreiro, conforme homenagem feita a ele por Gilberto Gil que assim se referiu a Chacrinha numa conhecida letra de canção que compôs chamada "Aquele Abraço". Aos 10 anos de idade, mudou-se com a família para Campina Grande, na Paraíba. Aos 17, foi estudar no Recife. Começou a cursar faculdade de Medicina em 1936 e, no 3º ano em 1937, teve o seu primeiro contato com o rádio na rádio Clube de Pernambuco ao dar uma palestra sobre alcoolismo. Chacrinha, apesar de sucessivas crises financeiras na família, teve, porém, uma infância tranquila.
Em
Recife, ponto de chegada, Chacrinha prosseguiu seus estudos e todos os caminhos pareciam indicar a Faculdade de Medicina para o jovem Abelardo.
Não pretendendo passar um ano inteiro no
quartel, falsificou a data de nascimento na cédula de identidade e acabou ingressando no Tiro de Guerra.
Após esta experiência, foi tocar
bateria. Dois anos depois de começar seus estudos de medicina, em 1938, caiu nas mãos de colegas já formados que o salvaram de uma apendicite supurada e gangrenada. Ainda convalescente da delicada cirurgia, ele, como percussionista do grupo Bando Acadêmico, decidiu aos 21 anos, viajar, como músico no navio Bagé rumo à Alemanha. Porém, naquele dia estourou a Segunda Guerra Mundial que agitava o mundo em 1939 o fizeram desembarcar na então capital federal, o Rio de Janeiro onde se tornou locutor na Rádio Tupi. Em 1943, lançou na Rádio Fluminense um programa de músicas de Carnaval chamado Rei Momo na Chacrinha, que fez muito sucesso. Passou então a ser conhecido como Abelardo "Chacrinha" Barbosa. Nos anos 1950 comandaria o programa Cassino do Chacrinha, no qual lançou vários sucessos da música brasileira como Estúpido Cupido de Celly Campelo e Coração de Luto, do artista gaucho Teixeirinha.
Em
1956 estreou na televisão com o programa Rancho Alegre, na TV Tupi, na qual começou a fazer também a Discoteca do Chacrinha. Em seguida foi para a TV Rio e, em 1970, foi contratado pela Rede Globo. Chegou a fazer dois programas semanais: A Buzina do Chacrinha (no qual apresentava calouros, distribuía abacaxis e perguntava "-Vai para o trono, ou não vai?") e Discoteca do Chacrinha. Dois anos depois voltou para a Tupi. Em 1978 transferiu-se para a TV Bandeirantes e, em 1982, retornou à Globo, onde ocorreu a fusão de seus dois programas num só, o Cassino do Chacrinha, que fez grande sucesso nas tardes de sábado.
Uma frase sua que era muito citada afirmava que "Na televisão nada se cria, tudo se copia".
Alcançou grande popularidade com os seus programas de calouros, nos quais apresentava-se com roupas engraçadas e espalhafatosas, acionando uma
buzina de mão para desclassificar os calouros e empregando um humor debochado, utilizando bordões e expressões que se tornariam populares, como "Teresinha!", "Vocês querem bacalhau?" , "Eu vim para confundir, não para explicar!" e "Quem não se comunica, se trumbica!".
Os jurados ajudavam a criar o clima de farsa, no qual se destacaram
Carlos Imperial, Aracy de Almeida,Rogéria, Elke Maravilha e Pedro de Lara, dentre muitos outros.
Outro elemento para o sucesso dos programas para TV eram as chacretes - dançarinas, que faziam coreografias bastante simples e ingênuas para acompanhar as músicas. Além da coreografia ensaiada, as dançarinas recebiam nomes exóticos e chamativos como
Rita Cadillac, Índia Amazonense, Fátima Boa Viagem, Suely Pingo de Ouro, Fernanda Terremoto etc. Apesar de vestidas de forma decorosa e rigorosamente acompanhadas pelo apresentador que lhes vetava, por exemplo, encontrarem-se com fãs, elas fizeram parte do universo erótico de gerações de espectadores do programa.
Nome das chacretes mais famosas: - Baby - Beth Boné - Bia Zé Colméia - Cambalhota - Chininha - Cleópatra - Cristina Azul - Daisy Cristal - Elvira - Elza Cobrinha - Érica Selvagem - Esther Bem-Me-Quer - Estrela Dalva - Fátima Boa Viagem - Fernanda Terremoto - Geni - Gláucia Sued - Gleice Maravilha - Graça Portellão - Índia Amazonense - Índia Poti - Leda Zepelin - Lia Hollywood - Lucinha Ti-ti-ti - Marlene Morbeck - Mirian Cassino - Pimentinha - Regina Polivalente - Rita Cadillac - Rosane da Camiseta - Rosely Dinamite - Sandra Pérola Negra - Sandra Veneno - Sandrinha Radical - Soninha Toda Pura - Sarita Catatau - Sueli Pingo de Ouro - Valéria Mon Amour - Gracinha Copacabana
No início eram conhecidas como as vitaminas do Chacrinha. A mais famosa de todas as chacretes foi, sem dúvida, Rita Cadillac.
Chacrinha diz diversos de seus bordões: "Vai para o trono ou não vai?", "Como vai, vai bem? Veio a pé ou veio de trem?", "Cheguei, baixei, saravei". Há também outras frases engraçadas, quando ele diz que "Graças a Deus o programa acabou", ou então "Alguns calouros saem daqui contratados por alguma fábrica de discos, outros vão para a cadeia".
Anualmente, lançava em seu programa uma marchinha para o Carnaval. Conhecido como Velho Guerreiro, em 1987 foi homenageado pela Escola de Samba carioca Império Serrano com o enredo "Com a boca no mundo - Quem não se comunica se trumbica", foi a única vez que desfilou numa escola de samba, surgiu no último carro alegórico, que reproduzia o cenário de seu programa, rodeado de chacretes, de Russo (seu assistente de palco) e Elke Maravilha.
Em
Outubro de 1987 recebeu título de "doutor honoris causa" da Faculdade da Cidade, no Rio.
Seu aniversário de 70 anos foi comemorado em
setembro de 1987 com um jantar oferecido em sua homenagem pelo então Presidente da República, José Sarney.
Durante o ano de
1988, já doente, foi substituído em alguns programas por Paulo Silvino. Faleceu no dia 30 de junho de 1988 às 23h30 de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória (tinha câncer no pulmão) aos 70 anos.
O último programa Cassino do Chacrinha foi ao ar em
2 de julho de 1988.

Quando o bacalhau encalhou nas Casas da Banha, seu patrocinador na TV Tupi, Chacrinha arrumou um jeito de reverter a situação. Durante o programa, virava-se para o auditório: "Vocês querem bacalhau?" A platéia disputava a tapa o produto. As vendas explodiram e ele explicou: "Brasileiro adora ganhar um presentinho."

domingo, 4 de outubro de 2009

“ Tenho amigos cuja companhia me é extremamente agradável: são de todas as idades e vêm de todos os países. Eles se distinguiram tanto nos escritórios quanto nos campos, e obtiveram altas honrarias por seu conhecimento nas ciências, é fácil ter acesso a eles: estão sempre a disposição, e eu os admito em minha companhia, e os despeço quando bem entendo. Nunca dão problemas, e respondem prontamente a cada pergunta que faço. Alguns me contam histórias de eras passadas. Enquanto outros me revelam os segredos da natureza. Alguns, pela sua vivacidade, levam embora minhas preocupações e estimulam o meu espírito, enquanto outros fortificam minha mente e me ensinam a importante lição de refrear meus desejos e de depender só de mim. Eles abrem, em resumo, as várias avenidas de todas as artes e ciências, e eu confio em suas informações inteiramente, em todas as emergências. Em troca de todo esses serviços, apenas pedem que eu os acomode em algum canto de minha humilde morada, onde possam repousar em paz — pois esses amigos deleitam-se mais com a tranqüilidade da solidão do que com os tumultos da sociedade. “ESSES AMIGOS SÃO MEUS LIVROS"

Francesco Petrarca 1304 - 1374

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

HINO NACIONAL


Bem não faz parte do meu blog esse assunto mas como uma "cantora" que eu bloguei teve dificuldade em encontrar a letra e só obteve na ultima hora, alegando esse o motivo dos problemas ao cantar o nosso Hino Nacional, resolvi então colocar a letra do Hino para as proximas que resolverem canta-lo, e tambem me aprofundar e comunicar a todos que o nosso Hino não é cantado por inteiro , para quem não sabe:



A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial do Hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880 e apresenta os seguintes versos:



Espera o Brasil

Que todos cumprais

Com o vosso dever.Eia avante, brasileiros,Sempre avante!
Gravai o buril

Nos pátrios anais

Do vosso poder.Eia avante, brasileiros,Sempre avante!
Servi o Brasil

Sem esmorecer,Com ânimo audaz

Cumpri o dever,

Na guerra e na paz,

À sombra da lei,

À brisa gentil

O lábaro erguei

Do belo Brasil.Eia sus, oh sus!
caso queira escutar ou aprender como se canta???


Hino Nacional Brasileiro

I
Ouviram do
Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante,

E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó Liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adoradaEntre outras mil

És tu, Brasil,Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo

És mãe gentil,Pátria amada,Brasil!


II
Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida

Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,

"Nossos bosques têm mais vida",

"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

(*)Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,

E diga o verde-louro dessa flâmula

Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,

Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada

Entre outras milÉs tu, Brasil,Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo

És mãe gentil,

Pátria amada,Brasil!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A ETERNA EMILIA .......







A atriz Dirce Migliaccio, de 76 anos, morreu na manhã desta terça-feira (22), no Rio. As informações são da Secretaria municipal de Saúde. Ela estava com pneumonia e uma infecção urinária.
Desde a última sexta-feira (18), a atriz estava internada no Hospital Álvaro Ramos, na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Ela faleceu às 9h.
Segundo a secretaria, Dirce estava se recuperando da pneumonia, mas estava com a saúde bastante debilitada e ainda apresentava um quadro de infecção urinária.

Em abril deste ano, a atriz também foi hospitalizada depois de sofrer um acidente vascular cerebral
(AVC).
Dirce interpretou a personagem Emília na primeira versão televisiva de “O sítio do pica-pau amarelo” feita pela TV Globo, que foi ao ar em 1977.
Em 2004, durante a gravação de um especial da TV Globo, ela teve um encontro com a atriz Isabelle Drumond, que na época interpretava a irreverente boneca de pano.
Nascida em São Paulo, em 30 de setembro de 1933, ela é irmã do também ator Flávio Migliaccio.
Dirce estreou nos palcos em 1958, com a peça “Eles não usam black tie”. Em 1962, estrelou o filme “O assalto ao trem pagador”, de Roberto Farias. Mais recentemente atuou nos filmes “Buffo & Spallanzani” (2001) e “Xuxa em sonho de menina” (2007). Na televisão, ganhou destaque ao interpretar a personagem Judicéia Cajazeira na novela “O bem-amado” (1973). Também participou das novelas “A gata comeu” (1985) e “Da cor do pecado” (2004). Em setembro de 2008, Dirce sofreu um acidente vascular cerebral, que debilitou sua saúde e a colocou em uma cadeira de rodas. Desde então, ela vivia no Retiro dos Artistas, no Rio.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

PATRICK SWAYZE


O ator Patrick Swayze morreu aos 57 anos, vítima de complicações com um cancro no pâncreas, descoberto em Fevereiro de 2008.
Logo que foi diagnosticado com um tumor maligno, Swayze iniciou um tratamento radical de quimioterapia, passando por várias sessões nos últimos meses.
Patrick Swayze estreou-se nos cinemas em 1979, depois de ter se arriscado em diversas profissões, entre elas ginasta, violinista e dançarino de ballet clássico, uma das suas grandes paixões. O seu primeiro grande êxito surgiu com «Dirty Dancing - Dança Comigo» (1987), em que criou uma nova febre americana: a da dança de salão.
Pelo papel, Swayze foi nomeado para os Globos de Ouro e chegou a ser comparado com Marlon Brando e James Dean. No entanto, Swayze tornar-se-ia uma estrela mundial com a obra seguinte, «Ghost - Do Outro Lado da Vida».
O fenómeno de bilheterias fez de Swayze um galã, tornando-se não só um dos atores mais requisitados nas capas de revistas de todo o mundo, como também nas telas dos cinemas. Um ano depois, ganharia o título de Homem mais Sexy do Ano para a revista People, o mais respeitado do género.
Embora não tenha voltado a atingir semelhante destaque, Swayze ainda faria parte de produções de peso, como Donnie Darko e Cartas de um Assassino, entre outros. Alguns anos antes de ficar doente, Swayze mudou-se com a mulher Lisa Niemi, com quem era casado desde 1975, para um rancho de cinco hectares nas Montanhas de São Gabriel, próximas de Los Angeles, onde gostava de passar o tempo a andar a cavalos.

sábado, 1 de agosto de 2009

WALT DISNEY....PARA SER VISTO


Museu sobre Walt Disney será aberto em outubro

Em outubro, será inaugurado um museu dedicado exclusivamente ao desenhista Walt Disney, o Walt Disney Family Museum. Os detalhes foram apresentados dia 18 de julho em Nova Iorque.

O museu terá dez galerias, um teatro, um grande pavilhão para shows e um centro de formação.

Pretende-se mostrar uma visão completa da vida de Disney. O investimento aproximado no projeto supera a casa dos US$ 110 milhões. Prevê-se que 450 mil pessoas visitem o museu nos primeiros anos, e que a média de visitação se estabilize em torno dos 350 mil visitantes anuais.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

LOUIS BRAILLE UMA NOVA FORMA DE VER..


Louis Braille nasceu em 4 de Janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 quilómetros de Paris. O seu pai, Simon-René Braille, era um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda, possivelmente uma sovela. A infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.
Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Palluy, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi seleccionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).
O fundador do instituto,
Valentin Haüy, foi um dos primeiros a criar um programa para ensinar os cegos a ler. As primeiras experiências de Haüy envolviam a gravação em alto-relevo de letras grandes, em papel grosso. Embora rudimentares, esses esforços lançaram a base para desenvolvimentos posteriores. Apesar de as crianças aprenderem a ler com este sistema, não podiam escrever porque a impressão era feita com letras costuradas no papel.
Louis aprendeu a ler as grandes letras em alto-relevo nos livros da pequena biblioteca de Haüy. Mas também se apercebia que aquele método, além de lento, não era prático. Na ocasião, ele escreveu no seu diário:
"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma."
Em
1821, quando Louis Braille tinha somente 12 anos, Charles Barbier, capitão reformado da artilharia francesa, visitou o instituto onde apresentou um sistema de comunicação chamado de escrita noturna, também conhecido por Serre e que mais tarde veio a ser chamado de sonografia. Tratava-se de um método de comunicação táctil que usava pontos em relevo dispostos num rectângulo com seis pontos de altura por dois de largura e que tinha aplicações práticas no campo de batalha, quando era necessário ler mensagens sem usar a luz que poderia revelar posições. Assim, era possível trocar ordens e informações de forma silenciosa. Usava-se uma sovela para marcar pontinhos em relevo em papelão, que então podiam ser sentidos no escuro pelos soldados. A escrita nocturna baseava-se numa tabela de trinta e seis quadrados, cada quadrado representando um som básico da linguagem humana. Duas fileiras com até seis pontos cada uma eram gravadas em relevo no papel. O número de pontos na primeira fileira indicava em que linha horizontal da tabela de sons vocálicos se encontrava o som desejado, e o número de pontos na segunda fileira designava o som correto naquela linha. Esta ideia de usar um código para representar palavras em forma fonética foi introduzido no Instituto. Louis Braille dedicou-se de forma entusiástica ao método e passou a efectuar algumas melhorias.
Assim, nos dois anos seguintes, Braille esforçou-se em simplificar o código. Por fim desenvolveu um método eficiente e elegante que se baseava numa célula de apenas três pontos de altura por dois de largura. O sistema apresentado por Barbier, era baseado em 12 pontos, ao passo que o sistema desenvolvido por Braille é mais simples, com apenas 6 pontos. Braille, em seguida, melhorou o seu próprio sistema, incluindo a notação numérica e musical. Em 1824, com apenas 15 anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome. Excepto algumas pequenas melhorias, o sistema permanece basicamente o mesmo até hoje.
Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceita. As pessoas com
visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille, provocada pela tuberculose em 6 de Janeiro de 1852, com apenas 43 anos.
Na França, a invenção de Louis Braille foi finalmente reconhecida pelo Estado. Em
1952, seu corpo foi transferido para Paris, onde repousa no Panthéon.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

UM ASTRO UM MITO ....UM HOMEM QUERENDO SER FELIZ




Michael Jackson, considerado o Rei do Pop, morreu na tarde desta quinta-feira (25) após sofrer parada cardíaca e ser levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles. O cantor de 50 anos não estava respirando quando os paramédicos chegaram à sua casa e deu entrada no hospital em estado de coma. Em Los Angeles, o irmão do cantor Jermaine Jackson, disse que uma equipe de médicos do Centro Médico UCLA passou uma hora tentando ressucitar o rei do pop.

Jermaine confirmou que os bombeiros encontraram Jackson com uma parada cardíaca, mas disse que ainda não se sabe o que causou isso. "A causa da sua morte só vai ser determinada após uma autópsia", disse. "Nossa família pede que a mídia respeite nossa privacidade ness momento difícil."


Michael Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958 em Gary, Indiana, o sétimo de nove irmãos. Cinco dos irmãos Jackson - Jackie, Tito, Jermaine, Marlon e Michael - apresentaram-se juntos pela primeira vez num programa de calouros quando Michael tinha 6 anos. Eles levaram o primeiro prêmio. O grupo mais tarde se tornou o The Jackson Five, e, quando assinou contrato com a gravadora Motown Records, no final dos anos 1960, passou por uma metamorfose final, tornando-se The Jackson 5. Pelo mesmo selo, Michael lançou seu primeiro álbum solo em 1972, "Got to be there".

De lá até a 2001, o cantor gravou outros oito álbuns solo, incluindo "Off the wall" (1979), produzido pelo lendário Quincy Jones, e "Thriller" (1982), que ficou 37 semanas consecutivas no primeiro lugar das paradas, com cerca de 60 milhões de cópias vendidas no mundo.

"Thriller" - que ganhou uma reedição comemorativa em 2008 - é uma das principais responsáveis por imortalizar pérolas pop como “Billy Jean” e “Beat it”. Ao todo, sete canções chegaram ao topo das paradas de sucesso nos Estados Unidos. O álbum deu origem ainda a um dos clipes mais cultuados desta era. Dirigido por John Landis, o vídeo da faixa-título mostra o astro pop se transformando em zumbi e traz a risada sinistra de Vincent Price, que assombrou muitos adolescentes no início dos anos 80.

Outros álbuns incluem "Bad" (1987), "Dangerous (1991) e "Invincible" (2001). No total, segundo cifras divulgadas nos Estados Unidos, Michael Jackson vendeu 750 milhões de discos.


Em 1994 Jackson se casou com a filha única de Elvis Presley, Lisa Marie, mas o casamento terminou em divórcio em 1996. Nesta quinta, a filha de Elvis disse que a morte do ex-marido a
deixou de 'coração partido'.

No mesmo ano Jackson se casou com Debbie Marie Rowe e eles tiveram dois filhos antes de se separarem em 1999. Eles nunca viveram juntos.

Jackson teve três filhos: Prince Michael I, Paris Michael e Prince Michael II, este último conhecido por um momento público breve em que seu pai o segurou para fora da sacada de um hotel.

Entre as muitas polêmicas e escândalos protagonizadas por Michael Jackson, a mais significativa aconteceu em 2005, quando o cantor foi a julgamento após ser acusado de pedofilia e absolvido.

Sobre sua fisionomia, que mudou significativamente desde que ficou ficou mundialmente conhecido, Michael admitiu fez duas cirurgias no nariz e uma para ficar com uma covinha no queixo, segundo a autobiografia "Moonwalk" (1988). Já sobre a mudança na cor da pele, o cantor atribuiu-a à doença conhecida como vitiligo, que causa despigmentação.


Michael Jackson esteve no Brasil em 1993 durante a turnê do álbum "Dangerous". O astro se apresentou para 65 mil pessoas no estádio do Morumbi, em São Paulo, em um show programado para durar 2h20, mas que foi encerrado pouco antes de duas horas de apresentação. Contrariando as expectativas, ele não retornou ao palco para o bis. Alguns anos mais tarde, o cantor retornou ao país para gravar o clipe de "They don't care about us", música incluída no álbum "HIStory: Past, present and future – Book I". O vídeo foi rodado no morro da Dona Marta, no Rio de Janeiro, e no Pelourinho, em Salvador. O grupo baiano Olodum fez uma participação. Procurado pelo G1, o presidente do
Olodum lamentou a morte de Michael Jackson.